Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)
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quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

PT-SC terá que pagar R$ 6 milhões a produtora de campanha de Ideli Salvatti

Quinta, 26 de dezembro de 2013
PT-SC terá que pagar R$ 6 milhões a produtora de campanha de Ideli Salvatti PT de Santa Catarina é condenado pela Justiça a pagar dívida da campanha de Ideli Salvatti ao governo estadual em 2010. Candidatura da ministra de Relações Institucionais que era dada como certa está ameaçada no ano que vem


João Valadares — Correio Braziliense

Empresa que entrou na Justiça contra o Partido dos Trabalhadores produziu a propaganda eleitoral gratuita de Ideli  (José Cruz/ABr - 10/9/13)
Empresa que entrou na Justiça contra o Partido dos Trabalhadores produziu a propaganda eleitoral gratuita de Ideli

Com a imagem desgastada por ter utilizado o helicóptero da Polícia Rodoviária Federal (PRF) conveniado com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em Santa Catarina para visitar as bases eleitorais, a ministra de Relações Institucionais da Presidência da República, Ideli Salvatti, enfrenta outra turbulência. O motivo é um calote milionário aplicado na Tvídeo, produtora responsável pela campanha eleitoral derrotada de Ideli ao governo estadual, em 2010. Até hoje, a dívida não foi paga. Diante dos episódios, interlocutores petistas de Santa Catarina afirmaram que uma eventual candidatura da ministra em 2014 está ameaçada. A Justiça de Santa Catarina condenou o Partido dos Trabalhadores a pagar R$ 6,3 milhões à empresa. O valor total original dos dois contratos assinados por Claudinei Nascimento, atual número 2 da Secretaria de Relações Institucionais, firmados entre o PT e a Tvídeo, é de R$ 5,2 milhões.

O PT declarou à Justiça Eleitoral que pagou apenas R$ 2,74 milhões durante a campanha. A empresa confirma o pagamento desta quantia e alega que a dívida em valores atualizados já chega a R$ 8,48 milhões. Ideli Salvatti está numa sinuca de bico porque, se afirmar que pagou todos os serviços conforme os dois contratos previam, acaba assumindo a prática de caixa dois. Em sua decisão, a juíza Rosane Portela Wolff alega que “não há dúvidas acerca do direito da autora (Tvídeo) em ser restituída dos valores não pagos pelos requeridos”.

domingo, 8 de abril de 2012

'Não vai dar em nada', diz ex-assessor da Pesca

Domingo, 8 de abril de 2012
Do "O Estado de S. Paulo"
Alberto Frega, gestor do contrato de compra das lanchas, diz que auditores do TCU fizeram leitura do processo 'na diagonal' 

MARTA SALOMON / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo
Apontado pela auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) como gestor do contrato de compra das 28 lanchas-patrulha para o Ministério da Pesca, Alberto Frega aposta que o processo aberto pelo TCU "não vai dar em nada". Atualmente, Frega trabalha na superintendência da Pesca no Rio de Janeiro.

"O que eu acho, a sensação que eu tenho, é que esses auditores deram uma lida na diagonal. Eu só acho que isso não vai dar em nada", disse Frega ao Estado. Por meio da assessoria, o TCU informou que não vai se manifestar sobre a declaração. Uma tomada de contas especial foi aberta na semana passada para calcular o tamanho do prejuízo e definir quem vai pagar a conta.

As lanchas foram encomendadas por R$ 31 milhões pelo Ministério da Pesca em 2009, e parte da conta - R$ 5,2 milhões - foi paga já na gestão da ministra Ideli Salvatti, quando a maioria das lanchas ainda estava sem uso. Leia a íntegra no Estadão

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Sob Ideli, Pesca deu R$ 770 mil para ONG criar peixe; projeto nunca vingou

Quinta, 5 de abril de 2012
Do Estadão

Entidade alegou haver grande consumo de peixes na região, mas nenhum viveiro foi instalado

Alana Rizzo, de O Estado de S. Paulo
Durante a gestão da ministra Ideli Salvatti, o Ministério da Pesca liberou de uma só vez R$ 769,9 mil - de um contrato de R$ 869,9 mil - para a organização não governamental (ONG) de um funcionário comissionado do governo de Agnelo Queiroz (PT-DF) implantar, no entorno de Brasília, um projeto de criação de peixes que não saiu do papel. 

Trata-se do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Integral da Natureza - Pró-Natureza, do diretor da Codeplan Salviano Antônio Guimarães Borges.  Leia a íntegra no jornal "O Estado de São Paulo"

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Estadão: Dirigente da Pesca, filiado ao PT, pediu que empresa doasse à sigla

Quarta, 4 de abril de 2012
Secretário de Planejamento do ministério fez a solicitação ao dono da Intech Boating 
 
Marta Salomon, de O Estado de S. Paulo
O pedido de doação de R$ 150 mil para a campanha do PT de Santa Catarina - cuja principal representante é a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) - feito ao fabricante da polêmica frota de lanchas-patrulha partiu de um ocupante de alto cargo de confiança do Ministério da Pesca. Karim Bacha era o secretário de Planejamento da pasta, enquadrado na faixa de remuneração mais alta da Esplanada, na época em que foi assinado o contrato com a empresa.

Trata-se de um personagem importante na compra de 28 lanchas-patrulha, ao preço de R$ 31 milhões, sem necessidade comprovada e suspeita de licitação dirigida, conforme investigação do Tribunal de Contas da União (TCU). No início de setembro de 2010, Bacha, que também é filiado ao PT, estava engajado na campanha de Ideli ao governo de Santa Catarina e pediu ao dono da Intech Boating, fabricante das embarcações, uma doação ao partido. A fabricante foi um dos muitos alvos entre o empresariado por parte do servidor que buscava dinheiro para o PT e para a campanha de Ideli. Leia a íntegra

sexta-feira, 30 de março de 2012

Ideli nega envolvimento com empresa Intech Boating

Sexta, 30 de março de 2012
Da Agência Brasil
Yara Aquino, repórter
A assessoria da ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, divulgou hoje (30) nota em que nega ligação de Ideli com a empresa Intech Boating. O texto informa que a ministra não recebeu diretamente dinheiro da empresa para sua campanha ao governo do estado de Santa Catarina.

“A doação no valor de R$ 150 mil registrada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) feita pela empresa Intech Boating foi destinada ao Comitê Financeiro do Partido dos Trabalhadores (PT) em Santa Catarina e não à candidata Ideli Salvatti [nas eleições de 2010]”, diz a nota se referindo ao valor citado em matéria publicada na edição de hoje do jornal O Estado de S. Paulo que relaciona a doação feita pela empresa a um contrato para compra de lanchas assinado com o Ministério da Pesca, pasta que já foi comandada por Ideli.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

IDELI SALVATTI: RELAÇÕES INSTITUCIONAIS NA CHINA

Quinta, 8 de setembro de 2011
Postagem das 19h50 no site Quid Novi

Uma modesta quitanda oriental, em Brasília, contou com a presença ilustre de uma ministra de Estado, nesta 5ª feira, para o almoço. Era Ideli Salvatti, acompanhada de duas pessoas, discretas que escolheram uma mesinha no canto, coberta por um biombo, para tratar de um assunto muito confidencial. Ideli falava baixo, quase sussurrando. E sempre calando-se quando um funcionário se aproximava. O encontro durou 53 minutos. Por traz de guardanapos, a ministra das Relações Institucionais lia atentamente calhamaço de papel que lhe foi entregue por seus convivas. Ao deixar o pequeno estabelecimento, entrou num carro popular em nome de uma empresa, acompanhada dos dois homens não identificados. A ministra teve o cuidado de olhar e verificar ao redor, antes de entrar no carro.

Como o índice de criminalidade em Brasília vem aumentando muito, e já é grande preocupação das autoridades, uma ministra de Estado andar sem segurança não utilizando o carro oficial, é no mínimo temerário. Ou , então, o assunto era estritamente confidencial e extra-agenda, que no horário tinha marcado, em sua sala no Palácio do Planalto, audiência com a Frente Parlamentar e com a Associação Brasileira da Indústria Têxtil.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Ideli, o assessor e as ONGs

Sexta, 26 de agosto de 2011 
Da revista IstoÉ

A ministra direcionou emendas para entidade ligada a funcionário de seu gabinete e para organizações acusadas pela PF de desviar recursos públicos. Ela também terá que explicar no Congresso seu empenho para manter no DnIt um afilhado investigado pelo TCU

Claudio Dantas Sequeira

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ALEGAÇÃO
A ministra disse que o repasse visou a incentivar a autonomia das mulheres
As gravações de conversas telefônicas que mostram o empenho da então ministra da Pesca, Ideli Salvatti, para manter João José dos Santos no cargo de superintendente do DNIT de Santa Catarina, reveladas na ultima edição de ISTOÉ, mobilizaram deputados e senadores. Os parlamentares querem que a atual ministra das Relações Institucionais explique com detalhes seus movimentos em favor de um afilhado que, segundo demonstrou a reportagem de ISTOÉ, é apontado pelo Tribunal de Contas da União e pelo Ministério Público como um dos responsáveis por obras irregulares, com suspeita de superfaturamento e licitação dirigida. Na terça-feira 23, a bancada do PSDB apresentou um requerimento à Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara pedindo a convocação da ministra e também de Santos. “É inaceitável que uma ministra faça a defesa de um sujeito que esteja envolvido em investigações sobre o desvio de dinheiro público”, afirma o senador Demóstenes Torres (DEM-GO), que também é procurador da República. “Precisamos saber quais os reais motivos que levaram a ministra a defender o superintendente do Dnit em Santa Catarina.”

Além das articulações em favor de Santos, a ministra Ideli Salvatti deverá comparecer ao Congresso nas próximas semanas para explicar suas relações com Organizações Não Governamentais ligadas à agricultura familiar em Santa Catarina. Um levantamento das emendas parlamentares assinadas por ela quando senadora, entre 2003 e 2010, que ultrapassam R$ 60 milhões, revela que parte desses recursos beneficiou entidades comandadas por pessoas já investigadas, indiciadas pela Polícia Federal e acusadas de corrupção. A senadora também direcionou emendas a uma ONG que tem como sócio Claudionor de Macedo, funcionário de seu gabinete no Senado e posteriormente coordenador de sua campanha para o governo catarinense no ano passado. “São fatos gravíssimos que merecem uma apuração rigorosa, pois há risco de que verbas públicas tenham abastecido campanhas políticas do PT”, diz o deputado Fernando Francischini (PSDB-PR), que na sexta-feira 26 protocolou novo requerimento para a convocação da ministra na Comissão de Fiscalização e Controle.

sábado, 20 de agosto de 2011

As articulações de Ideli

Sábado, 20 de agosto de 2011 
Da Revista IstoÉ 
Gravações da polícia mostram que, quando estava no Ministério da Pesca, Ideli Salvatti negociou cargos no DNIT e lutou para manter um dirigente acusado de irregularidades. As conversas foram com o presidente local do PR, hoje preso por pedofilia
Claudio Dantas Sequeira
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ESTILO
Nos grampos da polícia a ministra revela como luta
para manter seus feudos no Ministério dos Transportes
"Eu tô apavorada com essa movimentação. Apavorada!"
Ideli, sobre a possibilidade de seu afilhado político ser afastado do DNIT
Durante a investigação de um crime de conotação sexual, a Polícia Civil de Santa Catarina usou o Sistema Guardião para, durante quatro meses, gravar as conversas telefônicas dos envolvidos. Essas gravações acabaram registrando conversas que nada tinham a ver com a investigação, mas contam com alto teor político. Os grampos revelam os diálogos que o principal investigado, o ex-deputado Nelson Goetten, então presidente do PR catarinense, manteve com diversas autoridades, entre elas a então ministra da Pesca, Ideli Salvatti. As gravações das conversas de Ideli com Goetten mostram a íntima relação entre os dois e aconteceram no dia 18 de abril. Duraram pouco mais de dez minutos. Foi a ministra quem ligou para o celular do ex-deputado, que estava sendo monitorado pela Polícia Civil, com autorização da Justiça. Ideli, hoje ministra das Relações Institucionais, não estava defendendo apenas um de seus indicados para cargos públicos. Ela defendia um administrador acuado por denúncias de irregularidades e com a cadeira disputada por outros petistas de Santa Catarina. O engenheiro João José dos Santos, desde 2003 superintendente do DNIT catarinense, até agora escapou incólume da faxina ética promovida pela presidente Dilma Rousseff na pasta dos Transportes. Mas pesa contra ele uma série de suspeitas (leia quadro). O TCU, por exemplo, já apontou indícios de superfaturamento em obras importantes, como a BR-101. E o Ministério Público Federal abriu investigações para apurar atrasos e inexplicáveis aditivos nos contratos das obras de ampliação de várias rodovias tocadas pelo departamento chefiado por Santos. Sua gestão é um retrato acabado da situação que provocou a razia oficial sob o comando do Ministério dos Transportes.
"Nós garantimos aquele dinheiro para iniciar a obra da duplicação...
Eles não tomaram as providências legais para iniciar.
E, não iniciando, a gente perde o dinheiro"

Ideli reclama da ineficiência de seu protegido
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SUPERFATURAMENTO
Obra da BR-101, comandada por João José, é alvo de
investigação do TCU e do Ministério Público Federal
O parceiro da cruzada por João José dos Santos, o agora presidiário Nelson Goetten, foi um dos principais apoiadores da campanha de Ideli para o governo de Santa Catarina em 2010 (ela perdeu a eleição para Raimundo Colombo, do PSB, ficou sem mandato no Senado e acabou premiada com o Ministério da Pesca). Segundo um cacique do PR, Goetten se apresentava como arrecadador da campanha. Ele diz ainda que, depois que virou ministra, Ideli dividia com Goetten o controle dos projetos do DNIT em Santa Catarina. O ex-deputado sempre teve acesso ao gabinete da ministra, a quem tratava como amiga. Eles estavam juntos, como mostra a gravação da polícia, para enfrentar a articulação capitaneada pelo ex-deputado Claudio Vignatti, rival de Ideli no PT estadual e até então o número dois na Secretaria de Relações Institucionais, que pleiteava no Planalto o posto de João José dos Santos. Em grampos de conversas com outros interlocutores, Goetten tratava do assunto sem cerimônias. “Vão ter que passar por cima de mim e da Ideli, cara!”, diz o ex-deputado para seu secretário Sérgio Faust. Segundo ele, a indicação era fruto de um acerto entre PT e PR. “Eu avisei o Luis Sérgio (então ministro de Relações Institucionais): se romperem o acordo, nem o capeta vai me fazer sentar com o PT de novo”, afirmou Goetten.
"Não preciso fazer nada. É trabalhar nos ouvidos de quem precisa saber das coisas"
Ideli revela a estratégia que adota nas articulações


Comentário do Gama Livre: E a faxininha de dona Dilma não vai passar por aí não? Parou? Parou por quê?