Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)
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terça-feira, 23 de junho de 2015

Em video: E não é que Helio Doyle tem razão. Distritais arrocham Rollemberg. É o toma lá dá cá

Terça, 23 de junho de 2015

"O bolo tem que ser dividido igual"

Dois áudios publicados no YouTube prometem complicar ainda mais a já desgastada relação entre o Palácio do Buriti e a Câmara Legislativa. Em suposta reunião entre o governador Rodrigo Rollemberg e distritais, o áudio revelaria as cobranças dos deputados por mais espaço dentro do Executivo.
 
A gravação que circula mostra áudios que seriam da deputada Celina Leão (PDT), ... presidente da Casa, e de parlamentares como Juarezão (PRTB). Há ainda fotos de Sandra Faraj (Solidariedade) e do Doutor Michel (PP), apesar de não serem identificados no áudio.
 
Em um dos momentos polêmicos, um dos presentes solta a frase: "O bolo tem que ser dividido igual". O autor da frase, de acordo com o vídeo, seria o deputado Juarez Oliveira, que tem declarado à imprensa sua insatisfação por estar na base de apoio.

Em outro vídeo, a deputada Celina Leão teria chegado a falar ao governador Rodrigo Rollemberg pela falta de participação de deputados em seu governo. "O senhor não tem um deputado secretário", reclama. "Ou a gente tem uma pauta com o senhor, ou a Câmara vai vir na pauta dela", reforçou.
Toma lá dá Cá!!!! Deputados Arrocham Governador!
 
Toma lá dá Cá!!!! Deputados Arrocham Governador! Parte 2

 
Desde que a presidente Celina Leão anunciou a saída da base, uma verdadeira crise tomou conta do governo do DF, que culminou no pedido de demissão do ex-chefe da Casa Civil, Helio Doyle. Na época, Doyle chegou a denunciar que deputados chantageavam o governador em busca de cargos. Como resposta, a deputada Celina Leão fez uma moção de repúdio contra o ex-secretário e afirmou que ele teria que provar na justiça as acusações.

Fonte: Blog do Sombra/ youtube/perfil da conta de Marina Santos - 23/06/2015
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Comentário do Gama Livre: Num esquema desse, como esperar que os distritais exerçam uma das duas funções constitucionais do parlamentar? A de fiscalização. Entrar no bolo, comer uma fatia, tira qualquer possibilidade do exercício isento da fiscalização.

Hélio Doyle tem razão!

Em alguns países um parlamentar para assumir qualquer cargo no Executivo, seja secretário, ministro, ou simples diretor de empresa do Estado, terá obrigatoriamente de renunciar ao cargo eletivo.

Aqui em Pindorama...é desse jeito flagrado nas duas gravações acima.

Vergonha! Esculhambação!

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Administração por Compadrio

Tem cada uma! Com toda essa crise no senado vem agora a FGV, Fundação Getúlio Vargas, e propõe uma esdrúxula reforma administrativa da Casa. Ao invés de cortar custos com os apadrinhados nomeados por indicação de parlamentares, a proposta faz é atingir os servidores de carreira, aqueles que sempre estarão na instituição. É a opção pelos “afilhados”, em detrimento dos concursados e da eficácia do Senado.

Estranho! Poderia se passar a chamar (já que consultores em Administração têm mania de rotular as coisa, pois novo rótulo significa novas consultorias) de “Administração por Compadrio”. Isso para uma instituição como já foi a FGV pega muito mal, muito mal mesmo. Além de proporem um PDV (saudades do Collor e de FHC?) para 20 por cento do total de concursados, os consultores defendem a suspensão de concursos que visem preencher os cargos que fiquem vagos em razão de aposentadorias, demissões e mortes de funcionários.

No Senado atualmente o cargo de chefia de gabinete deve ser preenchido por servidor do quadro efetivo. O estudo da FGV propõe na prática que essa norma seja banida, pois defende que tal cargo possa ser ocupado por gente trazida para o Senado por critérios não muito claros. Dessa forma, certamente que o cargo passará às mãos dos apadrinhados. Se hoje outros cargos que têm atribuições próprias de servidores concursados já são usurpados por gente de fora do quadro efetivo, imaginem se adotada a proposta feita pelos consultores?