Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

terça-feira, 24 de maio de 2016

Dívida pública: Vamos falar sobre o gráfico? Por que ninguém toca na parte vermelha da pizza?

Terça, 24 de maio de 2016
Venda de patrimônio público, corte no programa “Minha Casa Minha Vida”, redução do tamanho do SUS, extinção de ministérios, reforma da previdência. Ações de impacto midiático, mas que tem um papel meramente simbólico, já que a economia a ser alcançada não compensa os prejuízos que a população terá que pagar.

Dados dos órgãos oficiais do governo mostram que recursos para o financiamento das obrigações do estado não faltam, mas é preciso definir o que é prioridade.

Destinar menos de 8% à saúde e educação, áreas essenciais para a formação humana enquanto os juros e amortizações da dívida abocanham quase 50% dos recursos é, no mínimo, um escárnio. Afirmar que não há recursos é enganar a população. 

Precisamos conhecer a origem e legalidade dessa dívida que absorve a maior parte de nossos recursos.

A realização da auditoria da dívida pública está prevista na constituição federal de 1988 e nunca foi realizada. 

É preciso averiguar para onde vão recursos que deveriam ser revertidos em benefício da coletividade e não para o enriquecimento de poucos.

Conheça o trabalho da Auditoria Cidadã da Dívida e venha participar desse debate e das mobilizações por mais transparência nas ações governamentais.

http://www.auditoriacidada.org.br/

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