Nem sempre o que parece, é. Veja abaixo duas imagens desta quarta (3/8) do PAI, Pronto Atendimento Infantil, do HRG. Que tranquilidade!!!
Ninguém sofrendo na porta. Nenhuma criança chorando de dor e febre na sala de espera e nem em consultórios médicos.
Mas a tranquilidade reinante aí não é a mansidão dos bem-aventurados. É o silêncio, e a incompetência, de um governo que já completou com folga dois ciclos correspondentes a uma gestação de criança. São cerca de 18 meses. São 580 dias de governo (alguém tem certeza que é de governo?), quando duas gestações levam em torno de 540 dias.
Clique na imagem para ampliá-la.
A tranquilidade pela ausência de crianças procurando pronto atendimento. Procurar, ressalte-se, procuram. Não acham.
Clique na imagem para ampliá-la.
Clique na imagem para ampliá-la.
Que a Dona Maria Divina, com a sua pequena Gabriela nos braços e com febre e dor de cabeça, possa encontrar socorro em alguma outra unidade de saúde do DF. Ela, vinda da área rural do Gama, foi bater na unidade de Pronto Atendimento Infantil (PAI) do Hospital Regional do Gama. Como não usa o WhatsApp e essas parafernálias tecnológicas, não ficou sabendo que o governo (é governo mesmo?) havia fechado o pronto socorro infantil.
Com lágrimas nos olhos, deu sinal para que eu, este blogueiro doido, que estava saindo do estacionamento em frente ao PAI, parasse. Pediu uma carona até a Rodoviária do Gama, pois, além do peso da garotinha Gabriela, ela teria que, se a pé, enfrentar cerca de 330 metros de ventania e muito frio. A essa altura, deve já ter chegado ao Hospital de Base de Brasília, para onde disse que iria.
Que Dona Maria DIVINA receba uma Graça do DIVINO e consiga atendimento para a pequerrucha Gabriela. Nos dias de hoje, para ser atendida pelo sistema público de saúde público DF é melhor mesmo apelar ao Divino.
Abaixo, foto do atestado que comprova a incompetência de um governo que veio para mudar a gestão do DF. Mudou, é verdade! Mas para pior.
Clique na imagem
