Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

domingo, 8 de novembro de 2009

Saúde da Família do governo do DF é a última colocada no Brasil

Domingo, 8 de novembro
A saúde pública no DF, ao contrário do que a propaganda oficial mostra, está um caos. Disso ninguém tem mais dúvida, mas que esse caos é maior do que em outras unidades da federação pouca gente desconfiava. Até o programa Saúde da Família, que já foi Saúde em Casa na segunda metade dos anos 90 e que na época foi uma das primeiras boas iniciativas semelhantes no Brasil, tem atualmente um desempenho pífio.
O programa, que os governantes de plantão trocam de nome para que se esqueça o governador anterior, hoje é no DF um exemplo de ineficiência, não pela atuação dos profissionais que nele atuam, mas pela pouca atenção que o governo do DF dispensa a tão importante ação de saúde.
De acordo com reportagem do Correio Braziliense de hoje, domingo, Brasília se encontra “na última colocação, entre todas as unidades da federação, no número de pessoas acompanhadas pelo programa e também no percentual de atendimentos: apenas 11,5%, ou 293.250 moradores da capital recebem a visita desses grupos.
Enquanto o governo do DF achar que não há problemas gravíssimos na saúde pública do DF e acreditar que administra bem os recursos, e que problemas só existem pela atuação de Jairo Bisol, promotor do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, que insiste em denunciar o descalabro existente, a população de Brasília continuará tendo um sistema público de saúde ineficiente. E o pior Saúde da Família.