Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

A morte anunciada

Quinta, 12 de novembro de 2009
A Lei 780 caiu do telhado
A Lei 780 subiu no telhado, escorregou, desequilibrou-se e espatifou-se no chão. Ainda não morreu, mas agoniza. A população do Gama anseia pelo seu passamento, velório sem choro nem vela, muito menos fita amarela. Morte matada, sem direito a ressurreição, reencarnação, nem assombração. Leia mais 

A Lei 780 subiu no telhado
Certa vez a mãe de uma moça que morreu despachou um mensageiro para ir até a capital dar a notícia da morte às outras filhas. Chegando ao destino  o mensageiro foi logo avisando: “A irmã de vocês morreu de mal súbito ontem pela manhã”. Foi um Deus nos acuda. As irmãs que moravam na capital tiveram desmaios, crise de hipertensão, pararam no hospital. Leia mais
 
“Vossas Excelências é que não entenderam. Ainda há juízes em Brasília”
O governador Arruda e mais 20 deputados distritais – sempre eles - empurraram goela abaixo da população uma lei, a 780 de 2008, que destrói mais de 700 áreas verdes e passagens de pedestres das quadras residenciais da cidade do Gama. Essas áreas fazem parte do projeto urbanístico da cidade, projeto que é do urbanista Paulo Hungria, um dos arquitetos que ajudaram a construir Brasília. Projeto que prioriza a qualidade de vida, facilitando e encurtando os caminhos dos pedestres na cidade, auxiliando no escoamento e absorção das águas pluviais, permitindo uma melhor ventilação das quadras e ruas, garantindo maior qualidade de vida e assegurando um índice maior de cobertura não asfáltica. Leia mais