Sexta, 16 de setembro de 2011
Vai mal um país que para dar posse a um ministro exclui a imprensa da solenidade. Vai mal, muito mal, um governo que ao tentar arrumar uma desculpa para justificar isso, acaba indicando três desculpas diferentes. Todas “furadas”. Coisas que aconteceram hoje (16/9), quando virou ministro o maranhense Gastão Vieira (PMDB do Sarney).
Uma primeira desculpa seria o cansaço de Dilma, que esteve em Belo Horizonte pela manhã. A segunda, mais furada ainda. Teria sido o pequeno espaço na Sala de Audiência da Presidência da República. A terceira desculpa esfarrapada é uma variante da segunda. Que o cerimonial não teve tempo suficiente para preparar a solenidade em um dos grandes salões do Palácio do Planalto.
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Gastão, o sarneysista, novo ministro do Turismo de Dilma, tem que rezar para ter a sorte de seu homônimo aí de cima, das historinhas de Disney. Tem que andar sempre com ferradura, folha de arruda (arruda? cruz credo!) e todos os patuás possíveis.
Não dá para afirmar, claro, que tudo isso aconteceu por vergonha da situação, para evitar uma pergunta de supetão de algum jornalista não-adestrado a respeito da queda do ministro anterior e da ascensão do Gastão. Mas que dá para pensar, dá.
