Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Simon convoca juventude a acabar com corrupção e impunidade no país

Sexta, 23 de setembro de 2011
Após ler em Plenário a nota "Vencer a Corrupção com Mobilização Social", da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), nesta sexta-feira (23), o senador Pedro Simon (PMDB-RS) convocou a juventude a agir para acabar com a corrupção e a impunidade no país.

- Essa nota da CNBB é uma conclamação. Pela primeira vez, meu jovem, você é convocado a fazer essas mudanças - conclamou Simon, chamando ainda os partidos políticos a aderirem à campanha em prol da seriedade e respeitabilidade no trato da coisa pública.

A CNBB divulgou a nota, essa semana, em apoio e solidariedade às recentes manifestações populares contra a corrupção e a impunidade. O ponto alto dessa "consciência cidadã", na avaliação da entidade, foi a mobilização feita na Semana da Pátria e que resultou em mais de 150 mil apoios via internet pela campanha "Vamos salvar a Ficha Limpa".  

Comissionados
Ainda sobre a Ficha Limpa, Simon elogiou a iniciativa da CNBB de cobrar sua aplicação não só aos políticos, mas também aos indicados para cargos comissionados no setor público, cuja redução também foi defendida.

Essa é apenas uma das propostas reunidas em nota conjunta da entidade com a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e ABI (Associação Brasileira de Imprensa) lançada no Dia da Pátria (7 de Setembro). O documento dirige recomendações específicas e prioritárias para cada um dos Poderes da República.

Assim, reivindica maior transparência nas despesas do Poder Executivo; extinção das emendas individuais ao Orçamento e do voto secreto no Poder Legislativo; agilidade nos julgamentos de processos e inquéritos sobre crimes de corrupção e improbidade ao Poder Judiciário e ao Ministério Público.  

Austeridade
Ao aplicar essas reflexões ao atual momento do país, Pedro Simon afirmou acreditar que a presidente Dilma Rousseff quer fazer um governo de austeridade. Mas lamenta que se tenha criado no país "uma licenciosidade entre partido e governo onde meio que se administra a coisa pública como se fosse 'coisa nostra'".

Além de concordar com as observações feitas pelo peemedebista, o senador Paulo Paim (PT-RS) considerou fundamental avançar no combate à impunidade e à corrupção com a aprovação de projeto de lei de sua autoria pelo fim do voto secreto no Congresso.