Domingo, 18 de setembro de 2011
Da "Auditoria Cidadã"
O Jornal das 10 da Globonews [17/9] mostra os protestos na Grécia contra os cortes de gastos sociais feitos para viabilizar o pagamento de uma questionável dívida. Como se vê no vídeo, os manifestantes mostravam cartazes com as inscrições “Não a um mundo de banqueiros e patrões”, e “sim a um mundo de democracia direta e justiça popular”. Os manifestantes declaravam que “tais medidas de austeridade estão implementando um programa de reformas econômicas projetado para trazer lucros para os bancos às custas do povo”.
A União Européia (UE) e o FMI impõem tais medidas como condição para liberar nova parcela de um empréstimo, que permitiria à Grécia pagar a dívida anterior. Porém, quando são os bancos privados europeus que estão em dificuldades, a mesma União Européia (por meio do Banco Central Europeu - BCE) libera empréstimos ilimitados, a taxas de juros muito mais baixas, e sem nenhum condicionamento.
Conforme comentado em edições anteriores deste boletim, a dívida da Grécia entrou em crise após o setor financeiro ter estimulado este país a tomar cada vez mais empréstimos, alguns deles irregulares, utilizando mecanismos financeiros proibidos pela UE. Os bancos privados tomam empréstimos a taxas de juros baixíssimas junto ao BCE para emprestar a altas taxas para a Grécia. Recentemente, os mesmos bancos que estimularam esta dívida de centenas de bilhões de euros se recusaram a refinanciá-la, empurrando o país para o FMI.
Este tema será discutido no Seminário Internacional “Alternativas de Enfrentamento à Crise”, a ser realizado nos dias 4 a 7 de outubro em Brasília, que contará com a participação de Sofia Sakorafa, deputada do Parlamento da Grécia, a única a votar contra este pacote de medidas do FMI, no ano passado.
A União Européia (UE) e o FMI impõem tais medidas como condição para liberar nova parcela de um empréstimo, que permitiria à Grécia pagar a dívida anterior. Porém, quando são os bancos privados europeus que estão em dificuldades, a mesma União Européia (por meio do Banco Central Europeu - BCE) libera empréstimos ilimitados, a taxas de juros muito mais baixas, e sem nenhum condicionamento.
Conforme comentado em edições anteriores deste boletim, a dívida da Grécia entrou em crise após o setor financeiro ter estimulado este país a tomar cada vez mais empréstimos, alguns deles irregulares, utilizando mecanismos financeiros proibidos pela UE. Os bancos privados tomam empréstimos a taxas de juros baixíssimas junto ao BCE para emprestar a altas taxas para a Grécia. Recentemente, os mesmos bancos que estimularam esta dívida de centenas de bilhões de euros se recusaram a refinanciá-la, empurrando o país para o FMI.
Este tema será discutido no Seminário Internacional “Alternativas de Enfrentamento à Crise”, a ser realizado nos dias 4 a 7 de outubro em Brasília, que contará com a participação de Sofia Sakorafa, deputada do Parlamento da Grécia, a única a votar contra este pacote de medidas do FMI, no ano passado.