Quinta, 1 de setembro de 2011
Em 1º de setembro de 1969, os tenentes de Alá desencadearam a
“Operação Jerusalém”, derrubaram o rei, expulsaram os americanos,
ingleses, italianos, fecharam a base americana, nacionalizaram os bancos
e empresas estrangeiras, sob a liderança de um “Conselho do Comando
Revolucionário”, dirigido por Kadafi e mais onze, todos mais jovens que
ele.
Era a “Revolução do Al Fatah”, sob a inspiração do herói nacional
Omar Al-Moukhtar, que em 1936 foi fuzilado por resistir à invasão de
Mussolini, lutando “pela Libia, pelo Arabismo e pelo Islã”. Em 1969,
ninguém foi fuzilado ou enforcado. Todos os estrangeiros expulsos do
país.
(Sebastião Nery, em artigo de hoje, 1 de setembro, na Tribuna da Imprensa. Um texto que merece ser lido por todos)