Quinta, 22 de setembro de 2011
Deu no resistir.info
por Pedro Carvalho
A verdade é que as promessas feitas a 2 de Maio de 1998, quando foi
aprovada a lista dos 11 países fundadores da Zona Euro, não
vieram a concretizar-se. Afirmava-se que o Euro traria taxas de crescimento
económico elevadas, na Estratégia de Lisboa apontava-se mesmo
para taxas de crescimento do produto de 3% ao ano, mas na verdade o crescimento
médio anual foi apenas de 1,1%, entre 2001 e 2010. Afirmava-se que o
Euro traria um forte crescimento do emprego, contribuindo para a
redução dos elevados níveis de desemprego verificados na
União Europeia (UE), mas o que se verificou foi um crescimento
anémico, em termos médios de 0,6% ao ano, com uma taxa de
desemprego média de 8,7% e que, em 2010, voltou novamente aos dois
dígitos, ultrapassando os 10%, ou seja, quase 16 milhões de
desempregados na Zona Euro.