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(Millôr Fernandes)

domingo, 18 de novembro de 2012

Londres retirará apoio se Israel invadir Gaza

Domingo, 18 de novembro de 2012
Londres, 18 novembro O ministro britânico do Exterior, William Hague, advertiu hoje sobre a possível retirada do que qualificou de apoio internacional a Israel, se lançada uma invasão terrestre contra Gaza, enquanto crescem aqui as manifestações de solidariedade com os palestinos.

Ainda que tenha expressado anteriormente seu respaldo às ações bélicas do governo do premiê israelense, Benhamin Netanyahu, contra a população palestina em Gaza, Hague reconheceu que seria muito difícil manter o "apoio e a solidariedade" extrangeira a tais ataques, depois de uma ação por terra.

O diplomata britânico declarou ao canal de televisão por satélite Sky News- um dos meios de difusão afetados por um bombardeio da aviação sionista a um edifício que alberga a imprensa em Gaza- que a retirada do apoio a Tel Aviv incluiria esta nação.

As afirmações do titular do Exterior coincidem com o incremento das demonstrações de solidariedade com os palestinos, protagonizadas ontem por centenas de pessoas frente à embaixada de Israel nesta capital.

Nos pprotestos ante a sede diplomática fustiga-se, ademais, a posição assumida pelo governo do premiê conservador David Cameron de apresentar ao movimento da resistência islâmica Hamas como o principal responsável pelo atual conflito.

Cameron viu-se obrigado a solicitar, ao menos, a realização de esforços para pôr fim ao diferendo, em uma conversa telefônica com Netanyahu, quem pese à rejeição internacional aos bombardeios contra os palestinos, ratificou esta jornada a disposição de seu exército de atacar por terra a Gaza.

As ações bélicas israelenses causaram a morte de ao menos 51 palestinos desde que Tel Aviv iniciou a atual escalada de guerra com o assassinato do militante de Hamas Ahmed Yahad.

O opositor partido Trabalhista demandou ao secretário geral da ONU, Ban Ki-moon, transladar-se a Gaza, depois que nesta semana o Conselho de Segurança da ONU foi incapaz de emitir uma resolução de condenação contra a agressão em curso.

Ademais, disse, é o maior consumidor de cocaína e heroína, e mantém uma constante legitimação de capitais.

A Venezuela tem estado aberta à cooperação, mas sempre que respeitem-se três aspectos fundamentais: autodeterminação dos povos, soberania nacional e o convênio que se subscreve, enfatizou.

Ainda que Venezuela seja produtor de drogas, sua situação geográfica a converte em território propício para o tráfico de estupefacentes, com Estados Unidos como o maior receptor em sua condição de primeiro mercado de consumo mundial.

Fonte: Agência Prensa Latina