Quarta, 23 de novembro de 2016
Do Sinpro
André Barreto
Acampados desde a segunda-feira (21/11), cerca de
40 professores(as) e orientadores(as) educacionais aposentados(as)
mantêm a vigília no Palácio do Buriti. O movimento não tem data para
terminar e a tendência é a de que mais educadores se juntem, reforçando o
protesto.
De acordo com a diretora da Secretaria de Assuntos dos Aposentados do
Sinpro, Sílvia Canabrava, “não queremos ser recebidos pelo assessor do
assessor. Queremos conversar com alguém que efetivamente resolva a
situação”, disse.
Na manhã desta terça-feira (22), em resposta ao capitão Ney, da
segurança do Buriti, que pedia aos professores para desmontar as
barracas, Sílvia foi categórica: “Assim como não podemos ficar aqui, os
professores não podem ficar sem receber aquilo que lhes é devido, que
deveria ter sido pago em até 60 dias após a aposentadoria, conforme
determina a lei”.
A diretora solicita aos(às) professores(as) e orientadores(as)
educacionais que, nos horários de folga e/ou de coordenação, participem
também da vigília. “Essa é uma luta da categoria, e não apenas dos
aposentados. Quem está em atividade hoje futuramente estará aposentado e
esperamos que não tenha que passar por esta situação”, disse.
Em solidariedade aos aposentados em vigília, o deputado distrital
Wasny de Roure (PT) disse que “depois que se aposenta, parece que a
pessoa não tem valor nenhum”.
Além da diretora Sílvia, os diretores do Sinpro Claúdio Antunes,
Luciana Custódio, Gabriel Magno e Delzair Amâncio passaram a noite no
local.