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(Millôr Fernandes)

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

SindSaúde: Assembleia aprova estado de greve, paralisações nas regionais e exige impeachment de Rollemberg; Retirar servidores da atenção primária e colocar nas emergências, isso funciona?

Quinta, 3 de novembro de 2016
Do SindSaúde DF


Indignados com o novo descumprimento das leis da Gata, 20 horas e dos especialistas, servidores da Saúde entraram em ESTADO DE GREVE e deliberaram hoje (3) em assembleia do SindSaúde-DF a paralisações pontuais de todos os serviços de saúde do DF. A categoria comprometeu-se ainda a devolver as horas extras e exigiu a saída do chefe do Executivo.



As paralisações funcionarão de forma pontual, a exemplo da ocorrida no Hospital de Base (clique aqui para ver), no último dia 24. ''(Na ocasião) o comando de greve ficou no local, dando respaldo ao pessoal, o que deu muito efeito. Nós conseguimos proteger a categoria e houve visibilidade. Foi algo grandioso'', relembrou a presidente do SindSaúde-DF, Marli Rodrigues, elogiando o movimento.


A devolução das horas extras será uma forma de protestar contra a sobrecarga de trabalho e os constantes atrasos no pagamento do adicional.


Haverá ainda um grande ato unificado na próxima quinta-feira (10). ''A nossa greve é contra o governo, para proteger a população, e a favor da valorização do profissional'', afirmou Marli.


Acordo de greve
Em outubro de 2015 o chefe da Casa Civil Sérgio Sampaio assinou, ao final da greve, acordo que previa o pagamento do impacto financeiro das leis em outubro deste ano. A época o governador Rodrigo Rollemberg afirmou que cumpriria a partir do dia 1° de outubro de 2016.


Impeachment
Com intenção exigir o afastamento do governador, o sindicato criou um grupo no Facebook, o 'Brasília pelo IMPEACHMENT de Rollemberg''. Abrace essa campanha e convide a todos para participar


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Retirar servidores da atenção primária e colocar nas emergências, isso funciona? Claro que não! Eta Secretário trapalhão!

Por SindSaúde DF

As trapalhadas do Governo do Distrito Federal surpreendem a cada dia os servidores. A Portaria n° 231, de 7 de outubro de 2016, é mais uma da coleção da equipe nada preparada do chefe do Executivo. Nela, o secretário de Saúde Humberto Lucena determinou que os servidores da SES cumprissem parte da sua carga horária em emergências e UTIs.

O SindSaúde através de sua presidente Marli Rodrigues, que se opôs desde a publicação da norma (veja aqui), foi até o Conselho de Saúde do DF para cobrar uma posição de seu presidente Helvécio Ferreira da Silva e alertou para os problemas que surgirão com a mudança. “Apesar da habilitação profissional dos integrantes da carreira da saúde, e seu inadvertido compromisso com o SUS, muitos desses profissionais que compõem as equipes de saúde da família, atenção básica, consultório na rua, atenção básica profissional e núcleo de apoio à saúde da família não contam mais com a experiência necessária para atuação direta em serviços de urgência e emergência ou em UTI”, diz o documento.

A carência de profissionais resolve com a ampliação da jornada de trabalho. A mesa do secretário trapalhão tem mais de quatro mil pedidos dessa natureza. Além disso, a melhoria nas condições de trabalho para atrair e manter os profissionais também deve ser feita.

Declaramos mais uma vez a nossa preocupação com as consequências advindas dessa política de saúde, feita sem planejamento e discussão, colocando em risco a atividade profissional e os pacientes. Tal medida só corrobora a marca da INCOMPETÊNCIA e IRRESPONSABILIDADE desse governo.

Aguardamos o breve retorno do Conselho de Saúde.

Confira o documento enviado ao presidente do CSDF abaixo: