Quinta, 15 de março de 2018
O objetivo, segundo o presidente do sindicato, Clayton Avelar, foi pedir que o governo negocie rapidamente com a classe.
Do Portal ContextoExato
Redação Com Agência - Foto: Divulgação
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Em greve desde o último dia 2, os servidores da carreira pública de assistência social do Distrito Federal representados pelo Sindsasc (Sindicato dos Servidores de Assistência Social e Cultural do GDF), foram ao TCDF (Tribunal de Contas do Distrito Federal), nesta quarta-feira (14), para audiência com o conselheiro Renato Rainha. O objetivo, segundo o presidente do sindicato, Clayton Avelar, foi pedir que o governo negocie rapidamente com a classe. "A assistência social no DF está em colapso. Pedimos apoio ao TCDF para que haja um esclarecimento junto ao Executivo quanto à postura de intransigência em não negociar com o Sindsasc", explica Avelar. A principal reivindicação em pauta é o pagamento retroativo do aumento, em atraso desde novembro de 2015.
O Sindsasc realiza nesta quinta-feira (15), das 9 às 12h, uma vigília de frente ao Palácio do Buriti. Na sexta-feira (16), às 9h, os servidores em greve realizam nova assembleia na sede da Sedestmidh (Secretária Adjunta de Políticas para Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos).
O TJDFT (Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios) proibiu, no último dia 6, o corte no ponto e o desconto dos dias de paralisação dos servidores que aderiram à greve. A decisão consta em tutela antecipada deferida pelo desembargador Sérgio Rocha, após pedido feito pelo Sindsasc.
Reivindicações Na lista de reivindicações, além do pagamento do reajuste salarial e de benefícios como vale-alimentação e licenças-prêmio, estão a realização de concurso público para suprir o déficit estimado em 2.600 trabalhadores da categoria; melhores condições de trabalho para os servidores das unidades de acolhimento; melhoria no Secat (Setor de Cadastro), que apresenta constantes falhas em seu sistema de atendimento; a falta de material de trabalho nos Centros de Convivência; a ausência de transporte para os servidores e a designação correta para o trabalho nos CREAS (O Centro de Referência Especializado de Assistência Social) que na prática viraram Centros-Pop (Centro de Referência Especializado para população em Situação de Rua).
Pauta pela qual a classe tem reivindicado há cinco anos, o concurso público tem se tornado um problema grave. Somado ao déficit de 2.600 trabalhadores, neste ano, o quadro deve ser agravar ainda mais, pois a previsão é de que cerca 500 servidores se aposentem. Em 2013, um concurso foi autorizado e, sem o devido andamento no trâmite por parte do GDF, o prazo para sua realização se esgotou. A mesma situação foi registrada em 2014. No ano passado, também houve promessa do governo para a realização do concurso, mas a autorização sequer foi publicada no Diário Oficial do DF.
Resposta do GDF Em resposta à lista das principais pautas enviadas ao Governo do DF pelo Sindsasc, o Executivo, por meio de documento de pré-audiência respondeu que atualizará o pagamento de reajustes e do vale-alimentação quando as condições financeiras permitirem; o pagamento de licenças-prêmios tem sido feito de acordo com a disponibilidade financeira de acordo com ordem cronológica das publicações das aposentadorias e que o projeto para a realização de concurso público encontra-se ainda para aprovação na Seplag.
Números da paralisação A greve realizada pelo sindsasc está em curso há 12 dias e um total de 1.530 servidores, o correspondente a 90% dos sindicalizados aderiram ao movimento. O contingente mínimo exigido por lei de 30% dos trabalhadores da classe tem realizado o atendimento básico aos cidadãos. Os servidores da categoria atendem a um total de 100 mil famílias do DF. Somente famílias cadastradas ao programa Bolsa Família, são 84 mil famílias atendidas pelos servidores da assistência social.
Importância da classe A atuação da classe da classe se estende a beneficiários de programas sociais, mulheres vítimas de violência e em situação de perigo, pessoas em situação de rua, pessoas desabrigadas, crianças sem guarda ou que estão sob a tutela do Estado, idosos, pessoas com deficiência mental e vítimas de tráficos de pessoas. Os servidores atuam no cadastro, acolhimento, atendimento e apoio a essas pessoas e são de fundamental importância para as questões de direitos humanos atendidas pelo governo do DF.
Em greve, servidores da assistência social vão ao TCDF em busca de diálogo com GDF
Em greve desde o último dia 2, os servidores da carreira pública de assistência social do Distrito Federal representados pelo Sindsasc (Sindicato dos Servidores de Assistência Social e Cultural do GDF), foram ao TCDF (Tribunal de Contas do Distrito Federal), nesta quarta-feira (14), para audiência com o conselheiro Renato Rainha. O objetivo, segundo o presidente do sindicato, Clayton Avelar, foi pedir que o governo negocie rapidamente com a classe. "A assistência social no DF está em colapso. Pedimos apoio ao TCDF para que haja um esclarecimento junto ao Executivo quanto à postura de intransigência em não negociar com o Sindsasc", explica Avelar. A principal reivindicação em pauta é o pagamento retroativo do aumento, em atraso desde novembro de 2015.
O Sindsasc realiza nesta quinta-feira (15), das 9 às 12h, uma vigília de frente ao Palácio do Buriti. Na sexta-feira (16), às 9h, os servidores em greve realizam nova assembleia na sede da Sedestmidh (Secretária Adjunta de Políticas para Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos).
O TJDFT (Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios) proibiu, no último dia 6, o corte no ponto e o desconto dos dias de paralisação dos servidores que aderiram à greve. A decisão consta em tutela antecipada deferida pelo desembargador Sérgio Rocha, após pedido feito pelo Sindsasc.
Reivindicações Na lista de reivindicações, além do pagamento do reajuste salarial e de benefícios como vale-alimentação e licenças-prêmio, estão a realização de concurso público para suprir o déficit estimado em 2.600 trabalhadores da categoria; melhores condições de trabalho para os servidores das unidades de acolhimento; melhoria no Secat (Setor de Cadastro), que apresenta constantes falhas em seu sistema de atendimento; a falta de material de trabalho nos Centros de Convivência; a ausência de transporte para os servidores e a designação correta para o trabalho nos CREAS (O Centro de Referência Especializado de Assistência Social) que na prática viraram Centros-Pop (Centro de Referência Especializado para população em Situação de Rua).
Pauta pela qual a classe tem reivindicado há cinco anos, o concurso público tem se tornado um problema grave. Somado ao déficit de 2.600 trabalhadores, neste ano, o quadro deve ser agravar ainda mais, pois a previsão é de que cerca 500 servidores se aposentem. Em 2013, um concurso foi autorizado e, sem o devido andamento no trâmite por parte do GDF, o prazo para sua realização se esgotou. A mesma situação foi registrada em 2014. No ano passado, também houve promessa do governo para a realização do concurso, mas a autorização sequer foi publicada no Diário Oficial do DF.
Resposta do GDF Em resposta à lista das principais pautas enviadas ao Governo do DF pelo Sindsasc, o Executivo, por meio de documento de pré-audiência respondeu que atualizará o pagamento de reajustes e do vale-alimentação quando as condições financeiras permitirem; o pagamento de licenças-prêmios tem sido feito de acordo com a disponibilidade financeira de acordo com ordem cronológica das publicações das aposentadorias e que o projeto para a realização de concurso público encontra-se ainda para aprovação na Seplag.
Números da paralisação A greve realizada pelo sindsasc está em curso há 12 dias e um total de 1.530 servidores, o correspondente a 90% dos sindicalizados aderiram ao movimento. O contingente mínimo exigido por lei de 30% dos trabalhadores da classe tem realizado o atendimento básico aos cidadãos. Os servidores da categoria atendem a um total de 100 mil famílias do DF. Somente famílias cadastradas ao programa Bolsa Família, são 84 mil famílias atendidas pelos servidores da assistência social.
Importância da classe A atuação da classe da classe se estende a beneficiários de programas sociais, mulheres vítimas de violência e em situação de perigo, pessoas em situação de rua, pessoas desabrigadas, crianças sem guarda ou que estão sob a tutela do Estado, idosos, pessoas com deficiência mental e vítimas de tráficos de pessoas. Os servidores atuam no cadastro, acolhimento, atendimento e apoio a essas pessoas e são de fundamental importância para as questões de direitos humanos atendidas pelo governo do DF.