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(Millôr Fernandes)

segunda-feira, 19 de março de 2018

Reorganização no IHBDF deixa na mão pacientes com doenças raras

Segunda, 19 de março de 2018

Com extinção de ambulatório, pessoas que faziam infusão na unidade estão sem saber aonde ir. GDF diz estar “reorganizando” a assistência

Do Metrópoles
Isadora Teixeira
Desde janeiro deste ano, quando o Hospital de Base do Distrito Federal virou instituto (IHBDF), a maior unidade de saúde da capital da República tem sido fonte de dor de cabeça para pacientes com doenças raras. Após a reestruturação interna, o ambulatório de genética foi desativado e a infusão agora é incerta.
É o que garante a Associação Maria Vitória de Doenças Raras e Crônicas (Amavi). Diretora executiva da entidade, Lauda Santos explica que a ideia do GDF era reorganizar o atendimento específico e convocar as pessoas antes atendidas no Base para o Hospital de Apoio de Brasília (HAB), referência em genética. Mas, com a transição, ao menos 60 pacientes que faziam a Terapia de Reposição Enzimática (TER) estão desassistidos. De acordo com ela, por conta disso, alguns chegam a manipular em casa a medicação, aplicada na veia.