Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)
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quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

O levante dos secundaristas em São Paulo: a juventude aponta os rumos da luta popular

Quarta, 13 de janeiro de 2016
Do resistir.info

por Edmilson Costa [*]
A escola é nossa. Não tem arrego .
Se fechar, vamos tirar seu sossego.
Palavra de ordem dos estudantes 

 
 















O levante vitorioso dos estudantes secundaristas de São Paulo, após a ocupação de mais de 220 escolas e a derrota do governo do PSDB paulista, se inscreve nos marcos do ciclo de lutas sociais que se abriu com as jornadas de junho de 2013 e que vem se mantendo ativo desde aquele período, além de guardar estreita relação com os impactos da crise sistêmica global no Brasil. Se observarmos o desenvolvimento das lutas sociais no País desde então poderemos verificar não só o aumento das greves em todos os setores dos trabalhadores (metalúrgicos, petroleiros, metroviário, rodoviários, bancários, professores, servidores públicos), mas especialmente um conjunto de lutas realizadas pela juventude com elevado grau de organização e originalidade, justamente as que conseguiram maiores vitórias concretas contra as políticas neoliberais.

Contra o aumento e a repressão!

Quarta, 13 de janeiro de 2016
Da Tribuna da Imprensa
IGOR MENDES 
São revoltantes as imagens que chegam de São Paulo da brutal repressão policial desatada contra a manifestação de ontem. A arrogância e truculência dos governos de plantão desafia a realidade de um País afundado na recessão, inflação e desemprego. É inevitável que, nesse impasse, haja uma radicalização dos protestos, duplamente legítimos, tanto pela justeza das bandeiras que defendem como por colocarem na pauta a própria defesa do direito de manifestação, atacado pelos gigantescos aparatos repressivos mobilizados contra a juventude e os trabalhadores. A revolta popular pede passagem.

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

PM de Alckmin dispersa —com bombas, gás e porrada— protesto contra aumento no transporte antes de passeata começar

Terça, 12 de janeiro de 2016
Bruno Bocchini – Repórter da Agência Brasil
A manifestação contra o aumento das tarifas do transporte público coletivo de São Paulo foi dispersada pela Polícia Militar (PM) por volta das 19h30 de hoje (12), mesmo antes de começar a se deslocar em passeata.

Governo de SP reforça policiamento contra protestos do Movimento Passe Livre

Terça, 17 de janeiro de 2016
Bruno Bochini – Repórter da Agência Brasil
Manifestantes liderados pelo Movimento Passe Livre (MPL) iniciaram no fim da tarde de hoje (12) o segundo ato de protesto contra o aumento do transporte coletivo público em São Paulo. Desde o dia 9, as passagens do metrô e trens estaduais e dos ônibus municipais, passaram de R$ 3,50 para R$ 3,80. Diferentemente da última manifestação, na sexta-feira (8), o policiamento hoje é ostensivo.

sábado, 9 de janeiro de 2016

Aumento de passagens foi acima da inflação; manifestantes revoltados protestam no centro do Rio contra as nova tarifas

Sábado, 9 de janeiro de 2016
Da Tribuna da Imprensa
Alcyr Cavalcanti
Manifestantes reunidos na Cinelândia desde o final da tarde dessa sexta feira foram até a Central do Brasil em protesto contra o aumento de passagens dos ônibus municipais de R$3,40 para R$3,80.

Mais aumentos de passagens de trens, barcas e metro estão programados em uma atitude de total desrespeito com a população, que fica a mercê de governantes insensíveis com a dificuldade que a maioria luta para conseguir pagar as passagens. Em uma atitude que tem causado estupefação a todos, menos ao grupo que cerca o prefeito Eduardo Paes, 20 linhas de ônibus foram extintas e ameaçam com a extinção de mais 20 outras linhas, o que vai obrigar os usuários a fazer baldeação e gastar mais, embora o salário dos que ainda continuam empregados tenha tido aumentos irrisórios.

O sistema de transportes na cidade é péssimo e os usuários levam horas e horas de casa ao trabalho em um sistema caótico e desconfortável, que é agravado pela dificuldade de locomoção devido à quantidade enorme de obras, a maioria em ritmo ultra lento, sem previsão de término.
*
Manifestantes encurralam a cavalaria montada da tropa de choque da PM do Rio. Confira o vídeo do jornal A Nova Democracia.