Quinta, 14 de março de 2013
Do Site Rumos do Brasil
Por J. Carlos de Assis Do Site Rumos do Brasil
Desde o aborto
provocado do acordo da ALCA, o Brasil jamais esteve ao ponto de
sacrificar tantos interesses econômicos específicos e perspectivas
concretas de avançar no seu processo de desenvolvimento do que com a
espantosa candidatura de seu embaixador em Genebra, Roberto Carvalho de
Azevedo, ao posto de secretário geral da OMC-Organização Mundial do
Comércio. É o equivalente a construir uma arapuca e meter-se
voluntariamente dentro dela.
Para os que não estão familiarizados com o tema, a OMC é o órgão
supremo de promoção e doutrinação do livre comércio no mundo. O
instrumento para isso é o rebaixamento generalizado de barreiras
tarifárias ou não tarifárias, reduzindo ou eliminando a proteção à
indústria nacional. Por certo que isso pode justificar-se entre países
com estruturas produtivas e tecnológicas similares. Para os
tecnologicamente atrasados é um desastre anunciado de produção, emprego
qualificado e renda.