Quinta, 26 de abril de 2012
Da Agência Brasil
Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
Na Argentina, o Senado aprovou na madrugada de hoje (26),
por 63 votos a favor, 3 contra e 4 abstenções, o projeto que determina a
expropriação de 51% das ações da petrolífera espanhola YPF. A aprovação
da proposta contou com o apoio dos partidos da base aliada e do
governo. A discussão em torno do tema durou mais de 14 horas. Apenas
dois senadores faltaram à sessão. O texto argumenta que a expropriação
atende a interesses públicos.
O projeto segue agora para votação na Câmara dos Deputados da
Argentina – formada por 257 parlamentares. A previsão é que o texto seja
inicialmente discutido e votado nas comissões de Energia, Assuntos
Econômicos e Constitucionais para depois ir ao plenário da Casa. A ideia
é votar a proposta até a próxima semana.
Os debates foram longos porque praticamente todos os presentes
discursaram. Foram contrários à proposta Adolfo Rodríguez Saa, Liliana
Negre de Alonso e Juan Carlos Romero Salta, do Partido Peronista.
Abstiveram-se da votação María Eugenia Estenssoro (Coalizão Cívica),
Blanca Monllau e Norma Morandini, além de Oscar Castillo (Frente Cívica e
Social). Faltaram à sessão os senadores Carlos Menem e Roberto
Basualdo.
O senador Marcelo Fuentes (FPV) alertou que a decisão do Parlamento
não “resolve o problema” relacionado à exploração e ao abastecimento de
petróleo e gás na Argentina. No entanto, ele considera a medida
fundamental para garantir ao Estado a soberania energética. Argumento
semelhante foi utilizado no dia 16 pela presidenta Cristina Kirchner
quando anunciou a expropriação.
O senador Gerardo Morales (UCR) acrescentou que a proposta conta com o apoio da “maioria da população”. Segundo ele, a YPF era alvo de críticas há vários meses. Para o senador peronista Romero, contrário à proposta, faltou ao governo Kirchner visão estratégica sobre o tema. Já a senadora Estenssoro, que se absteve, disse que discordava da reestruturação da petrolífera proposta pelo governo.
O senador Gerardo Morales (UCR) acrescentou que a proposta conta com o apoio da “maioria da população”. Segundo ele, a YPF era alvo de críticas há vários meses. Para o senador peronista Romero, contrário à proposta, faltou ao governo Kirchner visão estratégica sobre o tema. Já a senadora Estenssoro, que se absteve, disse que discordava da reestruturação da petrolífera proposta pelo governo.
A expropriação da YPF gerou críticas e reações na comunidade
internacional. A União Europeia condenou a medida e promete recorrer à
Organização Mundial do Comércio (OMC) para impedir sua execução. No
entanto, os países vizinhos à Argentina, inclusive o Brasil, apoiaram a
proposta, justificando que a decisão foi baseada na soberania nacional.
*Com informações da agência pública de notícias da Argentina, Telam//Edição: Graça Adjuto
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Comentário do Gama Livre: E a Argentina continua recuperando o patrimônio do seu povo, patrimônio "vendido" pelos governos entreguistas, especialmente o de Carlos Menen. Já no Brasil o processo entreguista continua, com a perda de estradas, portos, aeroportos etc. E depois ainda querem nos convencer que os argentinos é que são os otários.
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Comentário do Gama Livre: E a Argentina continua recuperando o patrimônio do seu povo, patrimônio "vendido" pelos governos entreguistas, especialmente o de Carlos Menen. Já no Brasil o processo entreguista continua, com a perda de estradas, portos, aeroportos etc. E depois ainda querem nos convencer que os argentinos é que são os otários.