Sexta, 27 de abril de 2012
Todo mundo sabe que em qualquer estrutura de poder há um chefe. Na
estrutura de governo do DF temos 01. Na PM, temos o 01, que é seu
comandante-geral. Não é diferente nem no Corpo de Bombeiros nem na
Polícia Civil. E assim é também nas secretarias e nas administrações
regionais.
Na Câmara Legislativa, também temos o 01, que é o deputado Patrício,
presidente da Casa. No Ministério Público do DF, Eunice Carvalhido é a
01. No Tribunal de Justiça do DF, foi o empossado o desembargador João
Mariosi, que é o 01 daquela corte. Na Presidência da República, não
temos o, mas temos a 01, que com 77% de popularidade comanda o nosso
país.
Só que no caso da Operação Monte Carlo, as conversas gravadas pela
Polícia Federal fazem referência a um 01 que todos dizem ser o
governador do DF, Agnelo Queiroz. Até ai, nada demais. Ocorre, porém,
que ele alega que 01 não é ele. Chegou a dizer que o 01 poderia ser até o
Papa. Parece que ele não gostou muito dessa história de ser considerado
o 01 dos referidos áudios revelados pelos grampos da Polícia Federal.
Pois não é que o 01 derrubou quem não tinha nada a ver com o grampo,
com Cachoeira, com lixo ou bicho? Depois de apresentar por 17 anos o
programa Na Trilha da Verdade, que ia ao ar todos os sábados na Rádio
Atividade e era lider de audiência na programação daquela emissora, o
ex-distrital João de Deus (PDT), atual prefeito de Água Fria (GO), teve
seu programa retirado do ar.
Escute aqui parte da última edição, repare nos temas das conversas e tire suas próprias conclusões
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Comentário do Gama Livre: A dispensa de João de Deus teria sido influenciada, por acaso, pela verba de publicidade paga à emissora de rádio? Essa emissora recebeu, segundo o DODF, no primeiro trimestre deste ano, 18,3% de toda a verba destinada à publicidade em rádio.