Sábado, 28 de abril de 2012
Do Contas Abertas Dyelle Menezes
Nunca antes na história desse país tantos
casos de corrupção ganharam as páginas da imprensa. Depois das inúmeras
irregularidades em convênios com entidades privadas sem fins lucrativos
no ano passado, vieram à tona denúncias que ligam o contraventor
Carlinhos Cachoeira, preso na Operação Monte Carlo da Polícia Federal,
ao senador Demóstenes Torres, aos governos de Goiás e Distrito Federal
e, até mesmo, à União, por meio da maior empreiteira de obras federais
do país, a Delta Construções S.A.
Servindo como cortina de
fumaça ou não para o julgamento do Mensalão, as denúncias levaram à
criação e instalação de uma CPI no Congresso Nacional. Para o professor
de ética e filosofia na Universidade de Campinas, Roberto Romano, a
pressão social transformada em controle social é a única receita para
que essa CPI aconteça da maneira correta. “Caso contrário, a tendência é
que as denúncias caiam no esquecimento e que o Congresso finja que
realizou a CPI”, explica.
Confira a entrevista completa que o Contas Abertas realizou com o especialista.