Terça, 24 de abril de 2012
Do Estadão
Em Goiás, partidos recorreram ao contraventor para bloquear ação do Ministério Público
Fábio Fabrini e Alfredo Junqueira, de O Estado de S. Paulo
O inquérito da Operação Monte Carlo revela
que políticos do PT e do PMDB de Goiás recorreram ao contraventor Carlos
Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, para bloquear apurações do
Ministério Público do Estado.
Gravações da Polícia Federal mostram a força do contraventor na máquina oficial de investigações, recebendo pleitos do prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), e do ex-governador Maguito Vilela (PMDB), atual administrador de Aparecida de Goiânia.
Em uma das conversas interceptadas pela PF, Cachoeira diz a um
interlocutor não identificado que foi procurado por um emissário de
Maguito para que pedisse ao senador Demóstenes Torres (sem partido,
ex-DEM) que usasse sua influência no MP para frear inquéritos abertos na
Promotoria de Patrimônio Público de Aparecida. O parlamentar é irmão do
procurador-geral de Justiça de Goiás, Benedito Torres. Leia a íntegra