Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Mais um abatido no governo Agnelo. Caiu a secretária da Educação

Sexta, 2 de setembro de 2011
Em apenas oito meses de governo já houve a queda de quatro secretários de Estados do governo Agnelo. Uma média de uma derrubada a cada dois meses. Ontem à noite foi a vez de Regina Vinhaes, da Educação. Saiu também o professor Erasto Fortes Mendonça, adjunto da secretária. Eles pediram o boné.

Não se pode dizer que a secretária tenha sido abatida em pleno vôo, pois a sua administração taxiava, mas não conseguia levantar vôo. Reinava o caos e os desencontros na área da Educação. Faltam professores e não se conseguiu normalizar o suprimento de merenda, materiais pedagógicos e até mesmo papel higiênico. A queda era, em razão disso tudo, previsível.

Além do mais, há uma briga surda e pesada, mas não tão surda, pelo cargo de secretário de Educação. Setores sindicalistas do PT não engoliam a perda de tão suculento naco —
em termos eleitorais— para uma professora da UNB.

Reconheça-se, porém, que a professora Regina Vinhaes não poderia fazer muita coisa pela educação do DF. Certamente, por exemplo, os 1.500 professores concursados convocados no início do governo Agnelo não foram “desconvocados” pela secretária. A responsabilidade maior pela asneira foi, certamente, do governador.