Segunda, 12 de setembro de 2011
Débora Zampier - Repórter
No que depender da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB),
nenhum político terá a prerrogativa de ter seus dados fiscais e
bancários mantidos em sigilo enquanto ocupar cargo eletivo. A ideia foi
apresentada hoje (12) pelo presidente da entidade, Ophir Cavalcante, que
pretende transformar a proposta em projeto de lei. De acordo com o
Ophir, os dados devem permanecer abertos enquanto durarem os mandatos
eletivos.
"A ideia é dotar a sociedade de um meio eficaz de controle da situação
financeira, fiscal e patrimonial daqueles que, exercendo funções
públicas de caráter político, devem ter sua vida pessoal e política
revestida da necessária transparência", disse o presidente da OAB,
durante evento em Alagoas.
A proposta faz parte de campanha contra a corrupção lançada recentemente pela entidade, que inclui um site onde é possível monitorar o andamento de casos de corrupção na Justiça brasileira. O site Observatório da Corrupção permite que o cidadão denuncie a demora no julgamento de casos de corrupção e acompanhe o andamento de sua reclamação.