Se o GDF não comprovar as providências, pode ter que restituir o valor do prejuízo.
Jornal Destak / Blog do Sombra
O Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) determinou que a Secretaria de Saúde aponte as providências tomadas pela pasta referente a prejuízo em compra emergencial. A decisão é referente a uma auditoria da Controladoria Geral da União (CGU), que encontrou má gestão nos recursos federais liberados para combate ao mosquito Aedes Aegypti em 2016. A resposta deve ser encaminhada em até 17 dias.
De acordo com o levantamento da CGU, compras sem licitação levaram ao superfaturamento de quase R$ 1,2 milhões. Além disso, o documento aponta que o governo federal havia liberado R$ 47,2 milhões para atividades de prevenção ao virus da dengue, chikungunya e zika. Contudo, apenas R$ 2,9 milhões foram efetivamente gastos para o fim pretendido naquele ano. Houve até desvios para a folha de pagamento.
Se o GDF não comprovar as providências, pode ter que restituir o valor do prejuízo. A decisão do TCDF, divulgada na última sexta-feira (14) obriga o governo a apresentar programa detalhado de combate ao Aedes Aegypti para os próximos anos.