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(Millôr Fernandes)

terça-feira, 20 de março de 2018

Para Maninha, assassinato de Marielle influenciará debate eleitoral no DF

Terça, 20 de março de 2018
Para a ex-parlamentar, as recentes declarações de Fraga trouxeram o debate para o DF.

Por Ana Viriato - Cb.Poder - 20/03/2018

O assassinato da vereadora Marielle Franco vai ecoar, ainda que em baixa escala, no debate eleitoral pelos cargos majoritários do Distrito Federal. A execução deve ser lembrada em discussões com o pré-candidato ao Palácio do Buriti Alberto Fraga (DEM), que postou fake news sobre a parlamentar no Twitter, e nos discursos da aposta do PSol ao Executivo local, a diretora da faculdade de Ciências da Saúde da UnB, Fátima de Sousa, a qual defenderá o legado da correligionária. A avaliação é da ex-deputada distrital e federal Maria José Maninha, em entrevista ao CB.Poder desta segunda-feira (19/03).

Para a ex-parlamentar, as recentes declarações de Fraga trouxeram o debate para o DF. Em um post, o deputado federal vinculou Marielle ao tráfico e, horas depois, o deletou. Após a repercussão negativa, no mesmo dia, o líder da bancada da bala desativou as contas do Facebook e Twitter. “Queremos desmascará-lo”, disse Maninha.

Apesar de assumir que o impacto da execução da vereadora nas eleições do DF terá menor proporção do que no pleito do Rio de Janeiro, Maninha garantiu que o tema será abordado. “Haverá ressonância sobre o assassinato aqui, principalmente, porque nossa candidata ao governo é uma mulher e fará o mesmo enfrentamento que Marielle no debate”.

Maninha ainda classificou como “irresponsável” a propagação de notícias sem a devida checagem por figuras públicas, como a desembargadora Marília Castro Neves e o delegado de Pernambuco Jorge Ferreira, além de Fraga. Ela garantiu que o PSol tomará providências jurídicas para buscar a punição de todos. “Estamos protocolando na Comissão de Ética da Câmara dos Deputados um documento para questionar a reprodução de fake news pelo deputado. Também recorreremos ao CNJ contra a desembargadora. Faremos isso sempre que houver um movimento que se esboce para contar uma história diferente do que a história real da Marielle”, frisou.

Confira a íntegra:


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Fonte: Portal ContextoExato