Quinta, 8 de agosto de 2024
HispanTV –O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, discursa em evento no Parque Recreativo Vinicio Adames, estado de Miranda, 7 de agosto de 2024.
A Venezuela afirmou que os grupos por trás da violência, em meio a protestos contra o resultado eleitoral, foram treinados no Chile e no Peru.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, denunciou nesta quarta-feira, num evento no estado de Miranda, que a grande maioria dos que participam em atos de “violência” após as eleições de 28 de julho foram “treinados” nos Estados Unidos, Colômbia, Peru e Chile.
Referindo-se aos “comanditos”, unidades da oposição que lideraram a destruição de escolas e hospitais e ameaçaram a juventude socialista, o presidente indicou que “não foi a juventude venezuelana. Era um grupo de criminosos contratados e treinados, 80 por cento, em campos no Texas, na Colômbia, no Peru e no Chile”, declarou, alegando ter “a prova”.Como é que a extrema direita na Venezuela pretende enganar o mundo?
Maduro culpou o ex-candidato presidencial da oposição, Edmundo González, a quem chamou de “criminoso de guerra” e o acusou de realizar “um golpe de Estado contra os poderes porque não os reconhece”, e o líder da oposição, María Corina Machado, das ações violentas registradas desde o dia das eleições, realizadas em 28 de julho.
“Este homem, Edmundo González Urrutia, e o demônio Machado foram procurar os jovens para pervertê-los, lançaram-nos na violência e agora os abandonaram”, acrescentou.
Nicolás Maduro opõe-se à avaliação dos EUA sobre os resultados da votação de 28 de julho na Venezuela e exige que deixe de se intrometer nos seus assuntos.
Além disso, mencionou que ordenaram aos jovens que incendiassem hospitais, escolas, derrubassem estátuas de Bolívar e Hugo Chávez, atacassem vizinhos, membros do governante Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) e a juventude socialista. “Alguns (jovens) ficaram cheios de medo. E ódio. E o fascismo”, repudiou o presidente chavista.
CNE da Venezuela ratifica vitória de Maduro nas eleições presidenciais
O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) ratificou pela segunda vez a vitória do líder chavista com 51,95 por cento dos votos contra os 43,18 por cento obtidos pelo opositor Edmundo González.
Após o anúncio dos resultados preliminares que proclamaram Maduro como vencedor, a extrema-direita venezuelana, liderada pela opositora María Corina Machado, apelou aos seus seguidores para ignorarem a vitória do atual presidente. Isso gerou protestos violentos em várias cidades da Venezuela.
Fonte: Pátria Latina
Fonte: Pátria Latina