Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)
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terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Sindicato dos Policiais Civis do DF emite nota de repúdio ao pronuciamento do comandante da PMDF; ele afirmou que os polciais civis tinham voltado da última greve com o rabo entre as pernas

Terça, 11 de fevereiro de 2014
Em relação ao que manifestou o Comandante da PMDF ao afirmar que no último movimento dos policiais civis estes saíram com o rabo no meio das pernas, temos a dizer que:

A última greve de nossa categoria durou exatos 84 dias de luta, sem prejuízo da confiança que a população deposita em nossos policiais e sempre respeitando os direitos de todo cidadão. Nenhum crime de natureza grave deixou de ser registrado, com a devida apuração e elucidação de todos os crimes que causaram repercussão social. Durante nossa greve, jamais celebramos mortes ou buscamos vitória sobre a elevação dos índices que comprovavam o aumento da violência. Sobre o mesmo tema, jamais usamos das redes sociais para amedrontar a população e sempre mostramos nossos rostos e objetivos de modo muito claro, sem a necessidade do anonimato ou de máscaras.

Arguimos ainda que temos o respeito da população ao ponto de sermos a Polícia Civil mais confiável do Brasil, segundo recentes pesquisas publicada em conceituada revista de circulação nacional.

E, ao contrário do que disse o comandante da PMDF, não voltamos com o rabo entre as pernas. Travamos o bom combate e, em respeito à população e após longo período de debate com o GDF, optamos por retornar ao trabalho de cabeça erguida e moral mais elevada ainda.

Senhor comandante da PMDF, infeliz manifestação. Péssimo exemplo para seus comandados.

SINPOL-DF, nossa vitória será sempre proporcional a nossa luta.
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Ouça as declarações do comandante da PMDF:

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

"Que vire um inferno", diz suposto PM em rede social sobre segurança no DF

Terça, 28 de janeiro de 2014
Integrantes de comunidade formada por militares usam as redes sociais para insuflar a Operação Tartaruga e incentivar os colegas a atrasar o atendimento das ocorrências. Secretário de Segurança admite preocupação com o aumento da violência

Saulo Araújo e Renato Alves
Correio Braziliense

Outdoor, como o colocado no Paranoá, foi fixado em quatro cidades: cobrança contra o governo, mobilização por reajuste salarial e chamado para assembleia geral de policiais e bombeiros em 13 de fevereiro (Ana Rayssa/Esp. CB/D.A Press)
Outdoor, como o colocado no Paranoá, foi fixado em quatro cidades: cobrança contra o governo, mobilização por reajuste salarial e chamado para assembleia geral de policiais e bombeiros em 13 de fevereiro

Policiais militares têm comemorado, em troca de mensagens na internet, a escalada da violência no Distrito Federal, em especial no Plano Piloto e nos lagos Sul e Norte. Eles destacam os recentes assaltos à mão armada em casas e ao comércio. Torcem para que a situação piore. E insuflam os colegas a deixarem de atender ocorrências e até a faltar ao trabalho apresentando atestados médicos, mesmo sem qualquer doença ou lesão. Tudo para fortalecer a Operação Tartaruga, deflagrada há dois meses. Pretendem, por meio dela, aumentar a sensação de insegurança na sociedade e pressionar o governo a dar aumento salarial e outros benefícios à categoria, detentora do segundo maior vencimento do país e das melhores condições de trabalho, incluindo equipamentos e escalas de serviço e folga. Leia a íntegra

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

A marcha da insensatez de alguns Distritais e dirigentes do Sinpol

Quinta, 27 de setembro de 2012
Do Blog do Washington Dourado
Nas últimas semanas a Bancada da Segurança na Câmara Legislativa e dirigentes do Sinpol, Sindicato dos Policiais Civis, começaram uma campanha para questionar a destinação de recursos do Fundo Constitucional para ajudar no custeio da Educação e Saúde. Primeiro eles conseguiram aprovar a convocação do Gestor do FCDF para explicar o investimento deste recurso. Agora querem abrir uma CPI para investigar uma suposta diminuição da parcela da Segurança no FCDF e, claro, questionar o repasse para a Educação e Saúde.

A Constituição Federal afirma que o FC é para “manutenção” da Segurança e “assistência financeira” à Educação e Saúde. Portanto, este fundo não é para bancar apenas a Polícia Civil, Militar e Bombeiros, mas também para assistir financeiramente as outras duas áreas. Além disso, se o objetivo é mesmo construir uma sociedade minimamente civilizada, com fundamento na cultura de paz e justiça social, o lógico é aumentar o investimento na Educação, diminuindo a necessidade de gasto no aparelho repressor do Estado.

Falo e repito: é um equívoco enorme da Bancada da Segurança na CLDF e de alguns dirigentes do Sinpol transformarem a luta por melhores salários, luta esta que apoiamos integralmente, numa guerra entre categorias para excluir do FC as áreas de Saúde e Educação. Será que eles não sabem que no Congresso Nacional há até movimento de parlamentares de outros Estados para acabar com este Fundo ou mesmo congelar sua correção?

Ou seja: esta luta equivocada pode mesmo é acabar prejudicando os servidores das três áreas essenciais do serviço público local.

Por fim um alerta: os Deputados Distritais que estão promovendo esta marcha da insensatez serão todos devidamente denunciados à população. Se é para discutirmos democraticamente a aplicação dos recursos do FC estaremos à disposição. Mas se continuarem nesta estratégia de reivindicar o monopólio da Segurança no Fundo Constitucional, com certeza, vamos denunciar aos milhares de alunos, pais e comunidade usuários da Rede Pública de Saúde e de Educação.

Washington Dourado

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

POLICIAIS CIVIS SE MOBILIZAM EM FRENTE DO PALACIO DO BURITI PARA ENTERRO SIMBÓLICO

 
Policiais civis estão se mobilizando neste momento  para queimar um caixão com o nome do deputado Patrício em   frente do Palácio do Buriti.  Simbolizando o enterro da Câmara Legislativa. A revolta ocorreu em relação à votação do requerimento que convocaria o subsecretario que é responsável pelo fundo constitucional do Distrito Federal. O presidente da casa se sentiu pressionado, abriu e fechou a sessão da casa imediatamente.
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Pronto, queimou! Veja no Blog do Sombra o caixão ardendo. (17h48)

sábado, 8 de setembro de 2012

"Factóide" na segurança do DF

Sábado, 8 de setembro de 2012
Cento e trinta e três militares da Força Nacional entram em operação no DF a partir desta segunda. Eles tentarão, dentre outras coisas, reduzir o número de sequestros-relâmpagos.

Agora aqui para nós, para que um “reforço” de 133 homens da Força, quando deixamos mais de dois mil da PMDF “retidos” nos famigerados kinder ovos, os postinhos de mais de R$200 mil? Factóide ou incompetência? Afinal, o reforço representará uma média de, se muito, 35 homens por dia. É muito pouco frente ao descalabro em que se encontra a segurança em Brasília.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Juiz da Vara de Execução Penais do DF faz alerta sobre situação do sistema penitenciário local

Sexta, 17 de agosto de 2012
Do TJDF
O Juiz da Vara de Execuções Penais do DF, Ademar Silva de Vasconcelos, apresentou à imprensa, nesta semana, um relato preocupante sobre o sistema penitenciário do Distrito Federal. De acordo com o magistrado, as penitenciárias locais abrigam hoje o dobro da capacidade de presos e, ainda assim, existe um déficit de 5 mil vagas no sistema penitenciário local. Outros 6 mil mandados de prisão aguardam cumprimento. "Se apenas uma pequena parte deles for cumprida, já não há espaço para abrigar esses presos", desabafa Ademar. 

A precária situação da penitenciária da Papuda e da Ala Psiquiátrica, por exemplo, levaram o Ministério Público a pedir intervenção federal nesses presídios, pedido que está sendo analisado pelo juiz. Buscando alternativas para o problema, o magistrado levou o fato, pessoalmente, ao conhecimento do Governador do DF, além de já tê-lo comunicado ao Ministério da Justiça e ao Conselho Nacional da Justiça. "Se possível, falarei até com a Presidenta sobre essa situação", disse o magistrado. 

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Caiu mais um da área da segurança do governo Agnelo

Segunda, 9 de abril de 2012
Hoje à tarde foi exonerado o comandante da Polícia Militar, coronel Sebastião Gouveia, um dos amigos do deputado distrital Cabo Patrício. Assume o posto o também coronel Suamy Santana.

Enquanto PM e governo do DF estão em ritmo de tartaruga, se verifica uma velocidade supersônica nas passagens de chefes pelas áreas da Segurança. Depois querem que a criminalidade não esteja em ritmo de guepardo.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Os velhos caminhos da segurança pública no DF

Segunda, 28 de novembro de 2011
Não é apenas na saúde que o novo caminho está perdido. Também na segurança pública a “ordem” está uma desordem. Não bastasse o Distrito Federal liderar índice de roubos no Brasil —e veja que a Polícia Civil já esteve de greve uns 60 dias neste ano, o que significa que talvez milhares de ocorrências deixaram de ser registradas— agora entrou em colapso os tais postinhos de policiamento comunitário.

Nesta segunda (28/11), reportagem do G1 do DF, com informações do Bom dia DF, mostrou que na madrugada alguns postos comunitário se encontravam fechados, com luzes apagadas e cadeado na porta. Talvez, quem sabe, para não permitir o acesso da população. Ou dos bandidos?

Durante a campanha para governador, em 2010, Agnelo Queiroz não se cansou de afirmar, corretamente, que os tais postinhos comunitários não serviam e, assim, a eles seriam dados destinos diversos, inclusive com a implantação de serviços outros à população.

Mas ao que demonstra a prática, o governador, mais uma vez, se esqueceu de suas palavras. Os caríssimos postos, que quase nenhuma função tem na segurança pública —conforme foi inclusive demonstrado em documento até por um coronel da PM— estão sendo ampliados, com a montagem de mais um módulo. Em outros locais novos postos aparecem da noite para o dia.

Intensifica-se, assim, a imobilização de muitos policiais. Ao invés de patrulhando as ruas, estão quase que imobilizados dentro dos tais “kinder ovos” que custaram em média, segundo levantamento do deputado distrital Chico Leite, cerca de 200 mil reais. Mais uma “obra” do governo Arruda que Agnelo adota.

domingo, 19 de junho de 2011

A insegurança no Distrito Federal

Domingo, 19 de junho de 2011
Do Blog do Hélio Doyle

Do jeito que está, não vai funcionar

               
Os números dizem tudo: o Distrito Federal tem um policial para 175,5 habitantes. São Paulo tem um para 473,9, Goiás tem um para 498,2 e a média brasileira é de um para 458,7 habitantes. Tem mais: os policiais militares de Brasília são, de longe, os mais bem remunerados do país. Por isso, e por ser uma unidade federativa pequena e que recebe recursos do governo federal para a segurança, o DF tinha de ser o lugar mais seguro do país.
               

Não é, todos sabemos disso. Aí o secretário de segurança e comandantes da PM vêm dizer que o problema é falta de efetivo para fazer o policiamento ostensivo. Vão pela solução mais fácil: temos de contratar mais policiais militares, senão o problema não será resolvido.
 

                Fácil e que não toca no que importa: a PM tem quadros suficientes para fazer o policiamento de Brasília, o problema é que muitos PMs estão servindo como seguranças de autoridades e instalações (inclusive na Presidência da República) e muitos estão em atividades administrativas e cedidos a outros órgãos.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

O velho caminho de sempre

Sexta, 10 de junho de 2011
O governo Agnelo continua se aprofundando no velho caminho e está sem saber como acertar o passo e começar a andar por um novo caminho


Que a saúde, a segurança e os transportes públicos e também as demais áreas sociais do governo, se encontram no tortuoso, viciado e velho caminho trilhado pelos Rorizes, Arrudas, Rossos, não há dúvidas. Basta observar o que o povo de Brasília tem sofrido. A área da saúde, que o governador prometeu em campanha que assumiria pessoalmente, a cada dia piora. Segundo o candidato Agnelo, não faltava dinheiro para a saúde, mas tão somente gerência eficaz.

Pelo que estamos vendo a gerência ineficaz e ineficiente continua. A saúde não sai do lugar, melhor, sai e dá lugar à doença.


Faltam médicos, enfermeiros, auxiliares de saúde, remédios de alto custo (e também de baixo custo), seringas, agulhas, leitos, macas e até auxiliares administrativos para preencherem as fichas de atendimento. Vigilantes, que são pagos para vigiar, preenchem as fichas de atendimento na portaria de hospital. Doentes são colocados nas macas, quando elas existem, por pessoal que não é qualificado para isso. Vigilantes quebram o galho nesse trabalho, arriscando quebrar os ossos dos pacientes. Enquanto isso, tem vigilante que cochila e acha que a saúde está em um novo caminho.


Infelizmente estamos no já batido ultrapassado caminho, e estamos aí marcando passo especialmente nas áreas sociais.


Os tais conselhos tutelares, tão importantes para proteger os direitos de crianças e adolescentes, continuam relegados ao abandono. Não há a mínima estrutura para que funcionem sequer razoavelmente. Um desrespeito aos direitos de seu público alvo.


Um arco político tão aberto como foi aquele que levou Agnelo ao Buriti está conduzindo o governador a marchar pelo velho caminho rorizista/arrudista em termos de administração e relacionamento com a Câmara Legislativa. Comissões Parlamentares de Inquéritos —CPIs— estão sendo, como d’antes, enterradas pelas articulações da base governista. Qual o medo, qual a razão para que isso aconteça? DFtrans, Saúde, Pró-DF, são CPIs que morreram nos braços da base de governo. Medo de que aliados de última hora sejam também atingidos por possíveis investigações?


Caminho novo não pode ser construído com gente viciada em caminhar por caminhos tortuosos.


Agnelo que abra o olho! Se não abrir, e rápido, pode cair num buraco do velho caminho.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Ao Deus dará

Quinta, 26 de agosto de 2010
O Correio Braziliense de hoje (26/8) trata de um importante assunto que afeta cada vez mais o brasiliense. É o policiamento nas ruas. Melhor, a falta de policiamento nas ruas. Revela que apenas 2 mil e 600 soldados da PM atuam diariamente no policiamento ostensivo. Isso representa só 18,6 por cento do efetivo de 14 mil homens. Os demais desenvolvem atividades burocráticas, estão cedidos ou encontram-se de folga na escala de serviço da PM.

O que a boa reportagem do Correio não abordou, é que dos policiais que estão de serviço nas ruas um bom número encontra-se nos postinhos, os famosos "kinder ovos". Tais postos são ineficientes no combate ao crime. Aliás, a crítica à ineficiência dos postos já deu até punição a um coronel da PM. Ele, em documento, revelou a ineficiência dos postos.

A reportagem do Correio ouviu José Vicente da Silva, consultor em segurança pública, ex-secretário Nacional de Segurança e também ex-comandante da PM do estado de São Paulo. “Brasília é uma das cidades com mais policiais em relação à sua população no mundo, mas também é uma das que mais tem policiais desviados de função no mundo”, declarou José Vicente ao Correio. Ele criticou ainda a escala de serviço da PM do DF, em que o militar trabalha 24 horas e folga 72.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

A notícia desmoraliza governo virtual

Há uma enorme diferença entre governo virtual e governo real. No virtual, naquele que aparece nas propagandas diárias nas TVs e nos jornais, e que consomem milhões e milhões de reais, tudo vai bem, estaríamos chegando quase ao ponto ideal. São hospitais equipados, quadro de pessoal satisfatório e qualificado, remédios sendo distribuídos. E a segurança pública também funcionando bem, carros de polícia nas ruas, postos policiais eficientes e coisas assim.

Se no governo virtual as coisas são belas, no real a situação é crítica. Propaganda cantando as realizações do governo do Distrito Fedeal na área de segurança, mas entra o programa jornalístico DFTV da TV Globo de hoje. Notícia, não propaganda: mais de 300 veículos da PM que deveriam estar nas ruas, no policiamento, na proteção  ao  cidadão, estão parados. Segundo a reportagem há 79 carros novinhos parados no pátio. Existem também 273 (isso mesmo, 273) motos zero quilômetro que jamais saíram para o policiamento.

A explicação para isso é que as motos ainda precisam ser emplacadas. A explicação dada pela PM é que já estaria concluída a licitação para o licenciamento das motos e que elas devem estar em operações em duas semanas. Como se diz no jargão militar, principalmente nas esferas mais altas da hierarquia, “explica, mas não justifica”. Espera-se que o atendimento dos policiais quando estiverem com essas motos não seja tão diligente quanto esse processo de licenciamento. Se for, coitada da comunidade.

Segundo ainda a reportagem do DFTV, fonte de uma entidade de policiais militares denuncia também que não são apenas esses 300 veículos. Existiriam mais outros 150 carros "sem manutenção, parados por todas as unidade". Caso a informação seja verdadeira, o cidadão está deixando de contar com o policiamento de cerca de 450 veículos de patrulhamento.

E as propagandas mostrando as farmácias da secretaria da Saúde? Na propaganda não falta remédio. Entra o jornal da Band das 12h45 de hoje e mostra o drama de uma mulher que não recebe da Secretaria de Saúde do DF o remédio indispensável para sua saúde, mesmo amparada por uma determinação da Justiça. É, governo virtual é diferente, muito diferente do governo real.