Sábado, 12 de agosto de 2017
O colonialismo visível te mutila sem disfarce: te proíbe de dizer, de proíbe de fazer, te proíbe de ser.
O colonialismo invisível, por sua vez, te convence de que a servidão é um destino, e a impotência, a tua natureza: te convence de que não se pode dizer, não se pode fazer, não se pode ser.
Eduardo Galeano, O livro dos abraços.