do site Auditoria Cidadã da Dívida
O Jornal O Globo noticia que o Presidente Lula deve vetar o reajuste de 7,7% para os aposentados, aprovado pela Câmara e Senado. Também já havia sido anunciado o veto ao fim do Fator Previdenciário, que posterga e reduz as aposentadorias. O argumento é sempre o mesmo: falta de recursos.
Porém, conforme comentado em edições anteriores desta seção, a Previdência está incluída na Seguridade Social, que é altamente superavitária, mas perde boa parte de seus recursos por meio da DRU (Desvinculação das Receitas da União), instrumento criado pelo governo FHC e mantido por Lula, para garantir as metas de superávit primário.
Enquanto os aposentados são prejudicados, os especuladores continuam sua farra. Reportagem do Correio Braziliense mostra que o Real já é a segunda moeda mais negociada nos mercados de derivativos globais, atrás apenas do dólar. Isto significa, em bom português, que é um excelente negócio a compra do real pelos especuladores, pelo fato de ele estar se valorizando frente a moedas como o euro, e também pelo fato de ele poder ser utilizado na compra de títulos da dívida interna, que paga os maiores juros do mundo.
A grande pergunta então é: quem fornece reais e títulos da dívida interna aos especuladores (pagando os maiores juros do mundo), e fica com o mico, ou seja, a moeda estrangeira, que não rende quase nada e ainda se desvaloriza frente ao real? O Banco Central, que depois manda a conta para o Tesouro, ou seja, para o povo. Em 2009, esta política gerou um prejuízo de R$ 147 bilhões, valor centenas de vezes superior ao necessário para garantir o reajuste de 7,7% aos aposentados.
Enquanto o Brasil não impõe limites a tais operações, a Coréia do Sul anunciou medidas para limitar esta entrada de capital especulativo, conforme mostra também a notícia do Correio. O objetivo é evitar que especuladores desestabilizem a moeda local, prejudicando a economia e as exportações.
A notícia mostra também os cortes de gastos na França, que atingirão 100 bilhões de euros até 2013, para ganhar a credibilidade dos rentistas.
- - - - - - - -
Site da Auditoria Cidadã da Dívida
O Jornal O Globo noticia que o Presidente Lula deve vetar o reajuste de 7,7% para os aposentados, aprovado pela Câmara e Senado. Também já havia sido anunciado o veto ao fim do Fator Previdenciário, que posterga e reduz as aposentadorias. O argumento é sempre o mesmo: falta de recursos.
Porém, conforme comentado em edições anteriores desta seção, a Previdência está incluída na Seguridade Social, que é altamente superavitária, mas perde boa parte de seus recursos por meio da DRU (Desvinculação das Receitas da União), instrumento criado pelo governo FHC e mantido por Lula, para garantir as metas de superávit primário.
Enquanto os aposentados são prejudicados, os especuladores continuam sua farra. Reportagem do Correio Braziliense mostra que o Real já é a segunda moeda mais negociada nos mercados de derivativos globais, atrás apenas do dólar. Isto significa, em bom português, que é um excelente negócio a compra do real pelos especuladores, pelo fato de ele estar se valorizando frente a moedas como o euro, e também pelo fato de ele poder ser utilizado na compra de títulos da dívida interna, que paga os maiores juros do mundo.
A grande pergunta então é: quem fornece reais e títulos da dívida interna aos especuladores (pagando os maiores juros do mundo), e fica com o mico, ou seja, a moeda estrangeira, que não rende quase nada e ainda se desvaloriza frente ao real? O Banco Central, que depois manda a conta para o Tesouro, ou seja, para o povo. Em 2009, esta política gerou um prejuízo de R$ 147 bilhões, valor centenas de vezes superior ao necessário para garantir o reajuste de 7,7% aos aposentados.
Enquanto o Brasil não impõe limites a tais operações, a Coréia do Sul anunciou medidas para limitar esta entrada de capital especulativo, conforme mostra também a notícia do Correio. O objetivo é evitar que especuladores desestabilizem a moeda local, prejudicando a economia e as exportações.
A notícia mostra também os cortes de gastos na França, que atingirão 100 bilhões de euros até 2013, para ganhar a credibilidade dos rentistas.
- - - - - - - -
Site da Auditoria Cidadã da Dívida