Quarta, 16 de junho de 2010
Assim, não há dizer que a repercussão da crise política nos serviços públicos essenciais são “meras especulações pendentes de apurações técnicas”, como imagina a Procuradoria-Geral do Distrito Federal em suas informações. Cuida-se de auditorias promovidas pela Controladoria Geral da União – CGU, além de as conseqüências concretas do desvio de recursos e da submissão dos atos ilegais ao beneplácito do legislativo apresentarem-se, diariamente, no desserviço prestado nos hospitais e escolas públicas.
(Debora Duprat, Procuradora da República, referindo-se à CLDF, reforçando a intervenção federal em Brasília em documento entregue quarta (9/6) ao STF. A CLDF alegou ao STF que o Distrito Federal encontra-se na normalidade e que a intervenção federal, incluindo a Câmara Legislativa, feria a soberania popular, em razão dos distritais serem eleitos pelo voto popular.)