Terça, 15 de junho de 2010
Rogério Rosso, o governador-tampax do DF, eleito numa eleição indireta na CLDF e graças a uma grande articulação que envolveu inclusive o Palácio do Planalto, está todo assanhado.
Seu compromisso com aqueles que trabalharam pela sua eleição era de que não concorreria à reeleição —se é que podemos considerar aquilo em que a maioria dos eleitores está sob suspeita na Caixa de Pandora, como sendo uma eleição.
Eleito, empossado, foi mordido pela mosca azul. Agora quer de todo jeito disputar o cargo de governador, não mais indiretamente, mas nas eleições de outubro. Numa coisa que já é considerada natural na política brasileira, traiu o seu novo anjo da guarda no PMDB. Traiu Tadeu Filippelli, que se jogou num projeto pessoal de se tornar o vice-governador do DF, compondo com Agnelo Queiroz, o candidato do PT ao governo.
Governador que até agora nada ou quase nada fez, erra, ao que parece, na sua avaliação da situação política de Brasília. Ganhar a convenção do PMDB, mesmo tendo a caneta e o papel das nomeações nas mãos, não é tarefa fácial para Rosso.
E se ganhar, não leva. Numa pouca provável vitória na convenção do PMDB do DF, o diretório nacional do partido, sob a influência do presidente Lula, intervém e mantém o PMDB de Brasília atrelado à candidatura de Agnelo.
Seu compromisso com aqueles que trabalharam pela sua eleição era de que não concorreria à reeleição —se é que podemos considerar aquilo em que a maioria dos eleitores está sob suspeita na Caixa de Pandora, como sendo uma eleição.
Eleito, empossado, foi mordido pela mosca azul. Agora quer de todo jeito disputar o cargo de governador, não mais indiretamente, mas nas eleições de outubro. Numa coisa que já é considerada natural na política brasileira, traiu o seu novo anjo da guarda no PMDB. Traiu Tadeu Filippelli, que se jogou num projeto pessoal de se tornar o vice-governador do DF, compondo com Agnelo Queiroz, o candidato do PT ao governo.
Governador que até agora nada ou quase nada fez, erra, ao que parece, na sua avaliação da situação política de Brasília. Ganhar a convenção do PMDB, mesmo tendo a caneta e o papel das nomeações nas mãos, não é tarefa fácial para Rosso.
E se ganhar, não leva. Numa pouca provável vitória na convenção do PMDB do DF, o diretório nacional do partido, sob a influência do presidente Lula, intervém e mantém o PMDB de Brasília atrelado à candidatura de Agnelo.