Quarta, 2 de junho de 2010
do Estadão
O técnico em edificações Hélio Malheiro afirmou à CPI da Bancoop que recursos da cooperativa foram desviados para campanhas do PT em 2002. Acusou João Vaccari Neto, na época diretor financeiro da entidade e hoje tesoureiro do PT, de fazer parte do "esquema fraudulento". Também disse que seu irmão, Luís Malheiro, então presidente da Bancoop, foi pressionado a liberar valores para o partido.
Dizendo-se ameaçado, Hélio está ao abrigo do Programa de Proteção a Testemunhas desde 2008. Com rosto coberto por capuz, ele chegou à Assembleia Legislativa de São Paulo escoltado por 12 policiais armados e depôs em sessão reservada, diante de 7 parlamentares. O áudio do relato foi transmitido para o plenário.
Malheiro atribuiu as informações sobre o suposto vínculo Bancoop/PT a seu irmão, que morreu em 2004, vítima de acidente de carro em Petrolina (PE). Segundo ele, foi Luís quem contou detalhes da parceria. Na sessão o técnico leu o depoimento que deu ao Ministério Público há dois anos e entregou à CPI planilha de 2002 que aponta "entrada de dinheiro da Bancoop" com destaque para 11 operações que somam R$ 900 mil supostamente repassados a empresas de dirigentes da cooperativa.
"Hélio Malheiro não é testemunha isenta", rechaçou o advogado Pedro Dallari, da Bancoop.
O técnico em edificações Hélio Malheiro afirmou à CPI da Bancoop que recursos da cooperativa foram desviados para campanhas do PT em 2002. Acusou João Vaccari Neto, na época diretor financeiro da entidade e hoje tesoureiro do PT, de fazer parte do "esquema fraudulento". Também disse que seu irmão, Luís Malheiro, então presidente da Bancoop, foi pressionado a liberar valores para o partido.
Dizendo-se ameaçado, Hélio está ao abrigo do Programa de Proteção a Testemunhas desde 2008. Com rosto coberto por capuz, ele chegou à Assembleia Legislativa de São Paulo escoltado por 12 policiais armados e depôs em sessão reservada, diante de 7 parlamentares. O áudio do relato foi transmitido para o plenário.
Malheiro atribuiu as informações sobre o suposto vínculo Bancoop/PT a seu irmão, que morreu em 2004, vítima de acidente de carro em Petrolina (PE). Segundo ele, foi Luís quem contou detalhes da parceria. Na sessão o técnico leu o depoimento que deu ao Ministério Público há dois anos e entregou à CPI planilha de 2002 que aponta "entrada de dinheiro da Bancoop" com destaque para 11 operações que somam R$ 900 mil supostamente repassados a empresas de dirigentes da cooperativa.
"Hélio Malheiro não é testemunha isenta", rechaçou o advogado Pedro Dallari, da Bancoop.