Terça, 08 de junho de 2010
Uma hora depois de iniciada, no fórum de Ceilândia-DF, a sessão de julgamento do policial civil Arnulfo Alves Pereira, acusado de participar da morte do sindicalista Gildo da Silva Rocha, do SLU (Serviço de Limpeza Urbana) em 2000, o juiz presidente do Tribunal do Júri cancelou o julgamento.
Foi descoberto que um dos sete jurados do Conselho de Sentença foi amigo da vítima. Um novo julgamento será realizado no dia 29 de julho.
Anteriormente o policial havia sido absolvido. O Júri aceitou a tese de que Arnulfo teria agido em cumprimento de seu dever profissional. Esse julgamento foi anulado pelo Tribunal de Justiça do DF, atendendo recurso do Ministério Público.
Gildo, a vítima, participava numa madrugada de outubro de 2000 de uma atividade do pessoal do SLU, que se encontrava em greve. Foi acusado de derramar lixo na rua. Por isso foi perseguido e assassinado.