Terça, 8 de junho de 2010
Hoje não tem recarga do passe livre estudantil. Nada mudou até agora.
Parece até brincadeira o que o GDF está fazendo com os estudantes e pais de estudantes nessa baboseira do passe livre. Carrega, não carrega, carrega mais um tiquinho, para de carregar. Falta de respeito, só pode ser.
Numa estratégia de forçar a CLDF (Câmara Legislativa do Distrito Federal) a aprovar outra lei do passe livre, que penalizaria a maior parte dos pais e alunos, o governador fica nessa de conta-gotas no processo de recarga.
O que deveria fazer o governador, se vivêssemos realmente “um novo tempo”, era orientar sua base na CLDF para que abrisse uma investigação para a apuração das denúncias feitas pelo empresário de ônibus e ex-senador do DF Valmir Amaral que, inclusive, se colocou à disposição para depoimento em qualquer instância.
Dentro da CLDF, Valmir Amaral denunciou para a imprensa que a aprovação da Lei do Passe Livre foi um exemplo de corrupção, um caso de compra de deputados para que votassem a lei nos termos que os empresários de ônibus queriam. Coisa para mais de um milhão de reais. A empresa do denunciante foi instada, segundo ele, a arcar com uma parte do suborno dos deputados: R$170mil. Segundo o ex-senador, a participação das suas empresa no trambique foi negada.
A apuração dessas denúncias deveria interessar aos deputados. Ou não?
Por que não pede o governador essa apuração? Se não pede aos seus eleitores da eleição indireta na CLDF por desconfiar que eles não o atenderiam, deveria, pelo menos, representar junto ao Ministério Público.
E que tal reservar uma parte dos milhões e milhões de reais gastos com propaganda enganosa para destinar ao financiamento do passe livres de estudantes? Sua base parlamentar na CLDF autorizaria isso num piscar de olhos. Ou não, como diria Caetano Veloso.
Há alguma coisa podre no ar, ou nas rodas do transporte público de Brasília.
Parece até brincadeira o que o GDF está fazendo com os estudantes e pais de estudantes nessa baboseira do passe livre. Carrega, não carrega, carrega mais um tiquinho, para de carregar. Falta de respeito, só pode ser.
Numa estratégia de forçar a CLDF (Câmara Legislativa do Distrito Federal) a aprovar outra lei do passe livre, que penalizaria a maior parte dos pais e alunos, o governador fica nessa de conta-gotas no processo de recarga.
O que deveria fazer o governador, se vivêssemos realmente “um novo tempo”, era orientar sua base na CLDF para que abrisse uma investigação para a apuração das denúncias feitas pelo empresário de ônibus e ex-senador do DF Valmir Amaral que, inclusive, se colocou à disposição para depoimento em qualquer instância.
Dentro da CLDF, Valmir Amaral denunciou para a imprensa que a aprovação da Lei do Passe Livre foi um exemplo de corrupção, um caso de compra de deputados para que votassem a lei nos termos que os empresários de ônibus queriam. Coisa para mais de um milhão de reais. A empresa do denunciante foi instada, segundo ele, a arcar com uma parte do suborno dos deputados: R$170mil. Segundo o ex-senador, a participação das suas empresa no trambique foi negada.
A apuração dessas denúncias deveria interessar aos deputados. Ou não?
Por que não pede o governador essa apuração? Se não pede aos seus eleitores da eleição indireta na CLDF por desconfiar que eles não o atenderiam, deveria, pelo menos, representar junto ao Ministério Público.
E que tal reservar uma parte dos milhões e milhões de reais gastos com propaganda enganosa para destinar ao financiamento do passe livres de estudantes? Sua base parlamentar na CLDF autorizaria isso num piscar de olhos. Ou não, como diria Caetano Veloso.
Há alguma coisa podre no ar, ou nas rodas do transporte público de Brasília.