Domingo, 25 de julho de 2010
Texto extraído do site Auditoria Cidadá da Dívida
O Portal G1 divulga a fala do Presidente Lula, de que o Brasil “nunca mais terá que se humilhar diante do FMI”, dando a entender que o país não estaria mais sujeito às políticas anti-sociais do Fundo Monetário Internacional. Porém, para que o país realmente deixe de se humilhar perante o FMI, seria necessário que o Brasil deixasse de praticar as políticas historicamente impostas pelo Fundo, como superávit primário, liberdade de fluxo de capitais, etc.
Para que realmente deixemos de nos humilhar perante o FMI, o governo também deveria reverter todas as medidas neoliberais que constaram de Cartas de Intenção ao FMI, e que continuam vigentes, como a Reforma da Previdência, o Fator Previdenciário, a Desvinculação das Receitas da União, o Regime de Metas de Inflação, a Lei de (I)Responsabilidade Fiscal, a Nova Lei de Falências, dentre muitas outras políticas que servem para privilegiar os rentistas, em detrimento do povo.
O FMI também impõe suas políticas anti-sociais ao Haiti, conforme mostra o portal de notícias Adital. O Portal repercutiu a visão da Auditoria Cidadã da Dívida sobre a decisão do Fundo de anular a dívida que cobra do Haiti e liberar mais um empréstimo, condicionado, como sempre à implementação de medidas neoliberais, conforme comentado na edição de ontem desta seção.
O jornal Valor Econômico traz duas notícias que mostram o impacto do aumento da taxa Selic no custo do endividamento, inclusive sobre as chamadas “Operações de Mercado Aberto”, que representam dívida interna de curtíssimo prazo, de centenas de bilhões de reais. Porém, este grande volume de dívida é geralmente omitido quando o governo divulga o montante do endividamento público.
Graças a esta omissão, o governo divulgou nesta semana uma queda na dívida interna em junho. Porém, a Nota para a Imprensa do Banco Central (Tabela 11) mostra que a dívida interna aumentou R$ 21 bilhões em junho, devido ao crescimento em R$ 24 bilhões nas “Operações de Mercado Aberto”. Conforme mostram as reportagens do Valor, este tipo de dívida interna serve para financiar a compra de dólares pelo Banco Central, e também para reduzir a quantidade de dinheiro em circulação, sempre que o Tesouro paga em dinheiro grandes quantidades de dívida interna.
Portanto, mais uma vez fica claro que não há saída dentro desta política: se o Tesouro paga a dívida, logo o Banco Central faz nova dívida, por meio das “Operações de Mercado Aberto”.
O Portal G1 divulga a fala do Presidente Lula, de que o Brasil “nunca mais terá que se humilhar diante do FMI”, dando a entender que o país não estaria mais sujeito às políticas anti-sociais do Fundo Monetário Internacional. Porém, para que o país realmente deixe de se humilhar perante o FMI, seria necessário que o Brasil deixasse de praticar as políticas historicamente impostas pelo Fundo, como superávit primário, liberdade de fluxo de capitais, etc.
Para que realmente deixemos de nos humilhar perante o FMI, o governo também deveria reverter todas as medidas neoliberais que constaram de Cartas de Intenção ao FMI, e que continuam vigentes, como a Reforma da Previdência, o Fator Previdenciário, a Desvinculação das Receitas da União, o Regime de Metas de Inflação, a Lei de (I)Responsabilidade Fiscal, a Nova Lei de Falências, dentre muitas outras políticas que servem para privilegiar os rentistas, em detrimento do povo.
O FMI também impõe suas políticas anti-sociais ao Haiti, conforme mostra o portal de notícias Adital. O Portal repercutiu a visão da Auditoria Cidadã da Dívida sobre a decisão do Fundo de anular a dívida que cobra do Haiti e liberar mais um empréstimo, condicionado, como sempre à implementação de medidas neoliberais, conforme comentado na edição de ontem desta seção.
O jornal Valor Econômico traz duas notícias que mostram o impacto do aumento da taxa Selic no custo do endividamento, inclusive sobre as chamadas “Operações de Mercado Aberto”, que representam dívida interna de curtíssimo prazo, de centenas de bilhões de reais. Porém, este grande volume de dívida é geralmente omitido quando o governo divulga o montante do endividamento público.
Graças a esta omissão, o governo divulgou nesta semana uma queda na dívida interna em junho. Porém, a Nota para a Imprensa do Banco Central (Tabela 11) mostra que a dívida interna aumentou R$ 21 bilhões em junho, devido ao crescimento em R$ 24 bilhões nas “Operações de Mercado Aberto”. Conforme mostram as reportagens do Valor, este tipo de dívida interna serve para financiar a compra de dólares pelo Banco Central, e também para reduzir a quantidade de dinheiro em circulação, sempre que o Tesouro paga em dinheiro grandes quantidades de dívida interna.
Portanto, mais uma vez fica claro que não há saída dentro desta política: se o Tesouro paga a dívida, logo o Banco Central faz nova dívida, por meio das “Operações de Mercado Aberto”.