Quinta, 20 de fevereiro de 2014
Helio Fernandes — Tribuna da Imprensa
Mazola: devoro teus textos magníficos. Muito bem
escritos, e melhor ainda: corajosos, lúcidos, chegando à identificação como
audaciosos. Mas tenho que discordar quando você escreve, “SÓ Deus muda a
República dos banqueiros”. No meu entendimento, tem que ser “NEM Deus muda a
República dos banqueiros”.
Há
anos o cidadão espera receber o roubo dos bancos
Em dezembro, antes das férias da justiça, começaram no
Supremo, a examinar os prejuízos de centenas de milhares de pessoas. Dizimadas
por cinco planos engendrados por economistas incompetentes: Verão, Bresser,
Cruzado e o Collor I e Collor II. Disseram: “Os ministros vão se manifestando,
depois é só votar”.
A
fraude dos banqueiros
Muito tempo antes, ainda na Tribuna impressa, escrevi
bastante sobre o assunto. Os banqueiros não perderam nada, tiveram lucros em todos
esses planos. E os economistas que planejaram e arruinaram os cidadãos,
continuam cada vez mais prestigiados, donos de consultorias arrogantes, parece
até que não participaram dessa fraude trilionária, que para eles se acumula
como vitória profissional e aumento de contas bancárias.
O
terrorismo dos banqueiros
Durante quase 30 anos, esses poderosos e intocáveis
donos de bancos, não deixaram ninguém examinar a questão. Espalhavam as maiores
fraudes, mantiveram engavetadas as devoluções do dinheiro do cidadão-contribuinte-eleitor.
Mas como é preciso uma satisfação à comunidade, o caso chegou ao plenário do
Supremo, pelo menos para que os senhores ministros, data vênia, pelo menos
discursassem.