Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

sábado, 13 de dezembro de 2014

Propinas do cartel do Metrô de São Paulo passavam por contas no Uruguai

Sábado, 13 de dezembro de 2014 
Os investigadores terão acesso a duas contas em Montevidéu, pelas quais passavam os pagamentos

Da Revista Época
PEDRO MARCONDES DE MOURA

FACHADA O lobista Arthur Teixeira, ao sair de depoimento a promotores em 2013. Abaixo, extratos de contrato de “consultoria” entre a Alstom e uma offshore controlada por ele no Uruguai  (Foto: Daniel Teixeira/Estadão Conteúdo)

Ao aprofundar a apuração sobre o cartel do Metrô de São Paulo, os promotores e os procuradores envolvidos nas investigações descobriram que as movimentações financeiras do esquema percorreram o mundo. Foram detectadas transações suspeitas em seis países, além do Brasil. Por meio delas, circulou o dinheiro de multinacionais e de lobistas, destinado a pagar propina a agentes públicos de estatais paulistas. Mediante suborno, empresas – como a francesa Alstom ou a alemã Siemens – obtiveram contratos superfaturados em 30% para fornecer trens e equipamentos ao Metrô de São Paulo e à Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Um prejuízo estimado em R$ 834 milhões aos cofres públicos. Na trilha desse dinheiro, a investigação chegará, em breve, a um novo e decisivo destino: o Uruguai.

Leia a íntegra em: 
http://epoca.globo.com/tempo/noticia/2014/12/propinas-do-bcartel-do-metro-de-sao-paulob-passavam-por-contas-no-uruguai.html