Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

domingo, 7 de julho de 2019

184 dias de (des)feitos do Governo no Distrito Federal.

Domingo, 7 de julho de 2019
Sessão solene de posse de Ibaneis Rocha na CLDF. Foto: Renato Alves

Do Blog Brasília, por Chico Sant'Anna

Por Fátima de Sousa

E lá se foram 184 dias de Governo do Distrito Federal. Os efeitos? Esses ainda não os vimos nas ruas. Nelas, temos visto decepção, tristezas e desalento. Sentimentos produzidos pela ausência de ações governamentais, pior, pelas distintas ações do governo, absolutamente autocráticas e retrógradas, iniciadas pelas áreas mais sensíveis à condição humana, só para citar duas: saúde e educação.

Na saúde, foi decretado estado de emergência por seis meses, adiando os problemas e/ou criando elementos facilitadores às compras e contratações sem licitações, a exemplo da ampliação de carga horária de efetivo e contratações temporárias. Assim, parecem fáceis, as medidas anunciadas para conter a crise, mais uma vez fadadas ao fracasso.

E o atual Governo, bem diferente do período da campanha, toma o Instituto Hospital de Base (IHB) como “ilha de excelência” a ser extensiva para toda a rede assistencial, e encaminha para Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), em caráter de urgência, o projeto de lei nº 001/2019, que expande o Instituto Hospital de Base (IHBDF) para seis Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e para o Hospital de Santa Maria (HRSM). Adicionado a isso, estão as perversas perseguições internas; além do já conhecido assédio moral aos(as) servidores(as) públicos(as) e suas sofridas perdas trabalhistas. Diariamente, são estes(as) servidores(as) que ficam cara a cara com a população. E são os mesmos que seguem clamando por acesso e cuidados a sua própria saúde e vida, naquilo que dependem da ação pública, em favor da melhoria da igualdade.

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