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(Millôr Fernandes)

sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

Este é o meu time, sempre na vanguarda. Esporte Clube Bahia participa de oficina sobre violência de gênero promovida pelo Fundo de População da ONU

 18 Dezembro 2020

Da ONU Brasil

  • Sensibilizar atletas e trabalhadores sobre a importância do enfrentamento aos diversos tipos de violência contra a mulher. Este foi o objetivo de uma oficina sobre o assunto promovida pelo Fundo de População da ONU (UNFPA) para o Esporte Clube Bahia.
  • A oficina foi ministrada pela oficial para Equidade de Gênero, Raça e Etnia do UNFPA, Luana Silva, que falou sobre enfrentamento ativo à violência de gênero, tipos de violência, educação inclusiva, respeito e equidade de gênero nos espaços, e colocou em discussão outros temas relacionados, como equidade de raça e etnia.
Oficina do UNFPA com profissionais do Esporte Clube Bahia
Oficina do UNFPA com profissionais do Esporte Clube Bahia

Sensibilizar atletas e trabalhadores sobre a importância do enfrentamento aos diversos tipos de violência contra a mulher. Este foi o objetivo de uma oficina sobre o assunto promovida pelo Fundo de População da ONU (UNFPA) para o Esporte Clube Bahia. O encontro aconteceu no dia 8 de dezembro.

“Em março deste ano, lançamos juntos a campanha Zero Violência e esta oficina é uma continuação da campanha, pois entendemos que além de chamar a atenção, é necessário também fazer ações para que mudanças mais profundas aconteçam”, explicou Astrid Bant, representante do Fundo de População da ONU no Brasil.  

O vice-presidente do Esporte Clube Bahia, Vitor Ferraz, lembrou a responsabilidade social que o clube tem enquanto entidade popular. “O Bahia entende que tem um papel a exercer do ponto de vista de conscientização. E por que não utilizar essa força que o Bahia tem para promover temáticas que são relevantes para a nossa sociedade? Enquanto entidade esportiva engajada socialmente, a gente busca promover ações que possibilitem uma maior inclusão das pessoas”, afirmou. 

A oficina foi ministrada pela oficial para Equidade de Gênero, Raça e Etnia do UNFPA, Luana Silva, que falou sobre enfrentamento ativo à violência de gênero, tipos de violência, educação inclusiva, respeito e equidade de gênero nos espaços, e colocou em discussão outros temas relacionados, como equidade de raça e etnia.

Para levantar o debate sobre o assunto, os participantes se subdividiram em grupos e escutaram músicas relacionadas com o tema. Sérgio Ricardo, integrante do Conselho Deliberativo do clube, contou que já havia identificado a objetificação da mulher em lestras de músicas. "A nós, cabe levar a informação para a geração mais jovem, e que através de atitudes ou da visibilidade que conseguem ter por meio do esporte, possa passar a informação e desconstruir isso de alguma forma. E que eles passem a ter um outro tratamento com as escolhas das respectivas companheiras e que alguns paradigmas possam ser quebrados”, afirmOU.

"Compreendemos a importância e a relevância de ter espaço para debates e expandir a nossa fala diante das questões relacionadas à violência contra a mulher, que infelizmente está cada vez mais presente no nosso cotidiano", disse a coordenadora Psicossocial do Esporte Clube Bahia, Aline Castro. "Sabemos dos danos à saúde mental a essas mulheres violentadas e a psicologia nesse momento se torna um elo a mais de acolhimento e cuidado, com escuta empática e necessária para quem se encontra em situação vulnerável", afirmou.