Domingo, 21 de novembro de 2021
Professora Fátima Sousa*
O ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) foi criado para ampliar o acesso ao ensino superior, ou seja, a principal porta de entrada e oportunidade para as filhas e filhos das/os trabalhadoras/es, para que possam diversificar e colorir as salas de aula e avenidas das cidades universitárias.
Uma política de Estado, não de governo, logo, precisa ter a “CARA” do nosso povo. Um povo que insiste, persiste e resiste a interferência e censura na produção da prova, denúncias de assédio moral contra servidores (vide as demissões coletivas) e evidências de que o número de pobres inscritos vem caindo drasticamente. Essas são as marcas perversas das edições do ENEM desde 2019, com forte prejuízo para 2021.
Aos bravos servidores do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), órgão encarregado da execução do Enem, nosso respeito e admiração, por terem se pronunciado a favor de uma educação equânime e de qualidade, que zele pela autonomia e liberdade de pensamentos plurais da população brasileira.
Profa Fátima Sousa
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*Fátima Sousa
Paraibana, 4 décadas dedicada à saúde e a gestão pública;
Professora e pesquisadora da Universidade de Brasília;
Enfermeira Sanitarista, Doutora em Ciências da Saúde, Mestre em Ciências Sociais;
Doutora Honoris Causa;
Implantou o ‘Saúde da Família’ no Brasil, depois do sucesso na Paraíba e em São Paulo capital;
Implantou os Agentes Comunitários de Saúde;
Dirigiu a Faculdade de Saúde da UnB: 5 cursos avaliados com nota máxima;
Lutou pela criação do SUS na constituinte de 1988;
Premiada pela Organização Panamericana de Saúde, pelo Ministério da Saúde e pelo Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde.
