
Foto de Taciano Lemos, Blog Gama Livre
Do Blog Brasília, por Chico Sant'Anna
Em audiência virtual na Câmara Legislativa, moradores cobram infraestrutura para que possam usufruir dos atrativos do parque de 59,2 hectares. Pleitearam a efetiva desocupação da área para assegurar a efetiva preservação do parque.
Por Franci Moraes, da Agência CLDF
Antes Parque Vivencial e Urbano do Gama, a área de 59,2 hectares foi recategorizada, em 2019, como Parque Ecológico do Gama, uma Unidade de Conservação (UC) sob a gestão do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), devido a seus atributos ambientais, como as nascentes. Diversos moradores pleitearam a desocupação e a preservação do parque, além de seu viável usufruto, como Ítalo Miranda. “É um parque maravilhoso, mas abandonado”, disse, e acrescentou que “o uso do parque urbano recreativo é um antigo sonho”. O advogado e ambientalista Juan Ricthelly salientou a importância hídrica da área e a estudante de Engenharia Ambiental, Letícia Moraes, a relevância do bioma do cerrado, ao pleitear ações de recuperação dos campos de veredas e murunduns do parque ecológico. O decreto que criou a UC (Decreto 40.316/2019), discrimina que:
“No Parque Ecológico do Gama são vedadas atividades ou empreendimentos, públicos ou privados, que comprometam as infraestruturas de gestão e manejo, de lazer e recreação, assim como as características naturais da área ou que coloquem em risco a integridade dos ecossistemas e da biota local, salvo atividades ou empreendimentos previstos no seu Plano de Manejo”. Ainda segundo a parlamentar, moradores e frequentadores reclamam que o parque, que poderia beneficiar cerca de 140 mil moradores da região, encontra-se abandonado.