Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

segunda-feira, 18 de abril de 2022

Privatizar não é a solução

Segunda, 18 de abril de 2022

Da Auditoria Cidadã da Dívida
Sob o discurso de que é necessário privatizar patrimônio público para pagar a chamada dívida pública (jamais auditada) vemos, desde a Era Collor, o Brasil entregar muitas de suas estatais nas mãos da iniciativa privada e a dívida seguir crescendo, principalmente devido ao fato de que o passivo das empresas privatizadas não são repassados aos compradores, mas sim absorvidos pelo Estado e transformados em dívida pública. Ou seja, as privatizações têm aumentado essa dívida!

Ocorridas muitas vezes por preços irrisórios, elas ainda são feitas com base em estudos pagos com dinheiro público, consomem recursos do BNDES (que em vez de investir no patrimônio do povo, financia terceiros para a sua entrega) e rendem aos cofres públicos muito menos que o montante gasto com os juros da dívida pública, criando um ciclo vicioso onde mesmo entregando importantes e lucrativos patrimônios, devemos cada vez mais!

A ‘bola da vez” é a Eletrobras, maior empresa de energia da América Latina. O governo federal pretende abrir mão de seu controle acionário, deixando nas mãos de interesses privados a soberania e o equilíbrio energético do Brasil. Não será surpresa vermos um aumento no preço das tarifas elétricas, como vemos agora na Petrobras, cujo Preço de Paridade de Importação é feito para atender a interesses de acionistas e de empresas estrangeiras e gerar lucro, deixando a população em segundo plano.


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