Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)
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sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Lula recebeu propina em dinheiro vivo, diz revista IstoÉ

Sexta, 11 de novembro de 2016
Da IstoÉ
Por


quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Defesa de Lula entra com ação no CNMP contra procuradores da Lava Jato; e Okamotto diz que OAS foi a primeira empresa que encontrou para arcar com a guarda do acervo de Lula

Quinta, 15 de setembro de 2016
André Richter e Elaine Patricia Cruz - Repórteres da Agência Brasil

A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva informou hoje (15) que entrou com uma representação no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) contra a atuação dos procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato.

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Fugindo da 'República de Curitiba' como o Diabo corre da Cruz: Defesa de Lula recorre ao STF contra decisão que mandou investigação para Moro

Quarta, 15 de junho de 2016
André Richter - Repórter da Agência Brasil
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recorreu hoje (15) ao Supremo Tribunal Federal (STF) para manter na Corte as investigações nas quais é alvo na Operação Lava Jato. Na petição enviada ao Supremo, os advogados pedem que o ministro Teori Zavascki ou o plenário do tribunal revejam decisão que enviou todos os processos contra Lula para a 13ª Vara Federal em Curitiba, comandada pelo juiz federal Sérgio Moro.

O ex-presidente é investigado sobre supostas irregularidades na compra de cota de um apartamento tríplex no Guarujá (SP) e em benfeitorias em um sítio frequentado por sua família em Atibaia (SP).

Ao remeter inquéritos de Lula para Moro, Zavascki encurralou os acusados

Quarta, 15 de junho de 2016
Da Tribuna da Internet
Pedro do Coutto
Não há dúvida. Ao remeter de volta para o juiz Sérgio Moro três dos inquéritos em que é acusado o ex-presidente Lula, o ministro Teori Zavascki, na realidade, não apenas derrubou diretamente a tese do foro especial para os não investidos de mandatos ou cargos que justificassem a exceção, mas também sinalizou a posição da Corte Suprema em relação à matéria, o que conduz ao encurralamento de todos os demais acusados. A excelente reportagem de Carolina Brígido e André de Souza, edição de terça-feira, de O Globo, reflete bem o amplo reflexo do despacho do relator da Operação Lava-Jato.

A decisão, inclusive, reduz o espaço para as manobras destinadas a adiar os julgamentos. Pois, como sabe bem a população brasileira, a caneta do juiz Sérgio Moro projeta-se de forma veloz dentro das linhas que regem a legislação do país.

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Lavanderia. Mulher bomba aparece e detona Lula & PT

Segunda, 13 de junho de 2016
Maria Christina Mendes Caldeira
Fontes: Por leandro mazzini — e Blog do Sombra
A empresária Maria Christina Mendes Caldeira, ex-mulher do ex-deputado mensaleiro Valdemar da Costa Neto, quem realmente manda no Partido da República, botou a boca no megafone. Denunciou ao Tribunal Superior Eleitoral e à Procuradoria Geral da República que o Partido dos Trabalhadores recebeu US$ 5 milhões de empresários de Taiwan em 2002, antes de Lula ser eleito presidente. A doação é ilegal e pode gerar a cassação do registro da legenda, de acordo com o Artigo 28 da Legislação Eleitoral. É Maria Christina quem negocia delação com o FBI para entregar offshore.
 
Entre portas
 
Maria Christina diz que a doação ilegal foi feita em dinheiro em São Paulo, na presença de Lula, Delúbio Soares e José Dirceu. Lula foi eleito presidente no ano seguinte.

terça-feira, 7 de junho de 2016

Obstrução da Justiça: Para o senador petista Jorge Viana, Moro é um bandido; também os procuradores e os delegados federais

Terça, 7 de junho de 2016

Ele chamou o juiz Sergio Moro, os procuradores da Lava Jato e os delegados da PF de "bandidos". E sugeriu uma estratégia para obstruir a Justiça

Leia mais no Blog do Sombra

quarta-feira, 4 de maio de 2016

Delcídio entregou ‘elementos’ que incriminam Lula, diz Janot

Quarta, 4 de maio de 2016 
Na denúncia ao Supremo, em que acusa ex-presidente de tramar contra a Lava Jato por meio da 'compra do silêncio' de Nestor Cerveró, procurador-geral aponta documentos cedidos por senador 
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Estadão conteúdo  //// Blog do Sombra 

Na denúncia ao Supremo, em que acusa ex-presidente de tramar contra a Lava Jato por meio da 'compra do silêncio' de Nestor Cerveró, procurador-geral aponta documentos cedidos por senador. ...

O senador Delcídio Amaral (ex-PT-MS) entregou à Procuradoria-Geral da República uma série de documentos que, segundo ele, comprovam seu encontro com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para tramar contra a Operação Lava Jato. Lula foi denunciado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao Supremo Tribunal Federal (STF) por obstrução à Justiça. Leia a íntegra da reportagem

terça-feira, 3 de maio de 2016

PGR pede investigação de Lula, dos ministros Jaques Wagner, Ricardo Berzoini e Edinho Silva, da ex-ministra Erenice Guerra e de mais 25 envolvidos na Lava Jato

Terça, 3 de maio de 2016
André Richter - Repórter da Agência Brasil
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a inclusão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de três ministros do governo, do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, e de parlamentares do PMDB, entre outros acusados, no principal inquérito da Operação Lava Jato.

A petição chegou ao Supremo no dia 28 de abril, mas só foi tornada público hoje. Janot pediu ao ministro Teori Zavascki, relator dos processos da Lava Jato no Supremo, a inclusão das seguintes pessoas no inquérito que investiga os crimes de lavagem de dinheiro, corrupção e formação de quadrilha:

- Ex-presidente Lula;

- Ministros Jaques Wagner, Ricardo Berzoini e Edinho Silva;

- Senadores Jader Barbalho e Delcídio do Amaral;

- Deputados Eduardo Cunha, Eduardo da Fonte, Aguinaldo Ribeiro e André Moura; Arnaldo Faria de Sá, Altineu Cortes, Manoel Junior e Henrique Eduardo Alves;

- Assessor especial da presidência da República Giles Azevedo;

- Ex-ministros da Casa Civil Erenice Guerra e Antônio Palocci.

O procurador solicitou abertura de investigação contra o pecuarista José Carlos Bumlai, o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto e o banqueiro André Esteves, do BTG Pactual; Sérgio Gabrielli, ex-presidente da Petrobras, Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, subsidiária da estatal, e Silas Rondeau, ex-ministro de Minas e Energia.

Ao pedir a inclusão de novos envolvidos no inquérito, que está em andamento desde o ano passado, Janot sustenta que houve um aprofundamento nas investigações. As acusações estão baseadas, principalmente, nas afirmações feitas pelo senador sem partido Delcídio do Amaral (MS) nos acordos de delação premiada.

“Esse aprofundamento das investigações mostrou que a organização criminosa tem dois eixos centrais. O primeiro ligado a membros do PT e o segundo ao PMDB. No caso deste, as provas colhidas indicam para uma subdivisão interna de poder entre o PMDB da Câmara dos Deputados e o PMDB do Senado Federal. Estes dois grupos, embora vinculados ao mesmo partido, ao que parece, atuam de forma autônoma, tanto em relação às indicações políticas para compor cargos relevantes no governo quanto na destinação de propina arrecadada a partir dos negócios escusos firmados no âmbito daquelas indicações”, argumentou Janot.

Pedida a prisão preventiva de Lula. Juíza de São Paulo remete autos de processo para Sérgio Moro

Terça, 3 de maio de 2016
Daniel Mello - Repórter da Agência Brasil

 Democracia e Justiça Social, no Hotel Maksoud Plaza (Rovena Rosa/Agência Brasil)
Ex-presidente Lula é acusado pelo MP de São Paulo de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica —Rovena Rosa/Agência Brasil

A 4ª Vara Criminal de São Paulo enviou os autos do processo que apura se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva cometeu crime de lavagem de dinheiro para a 13ª Vara Federal de Curitiba (PR). A remessa foi feita na última quinta-feira (28). Na ação, o Ministério Público de São Paulo ofereceu denúncia e pediu a prisão preventiva de Lula sob a acusação de que o ex-presidente é o proprietário oculto de um apartamento tríplex no Guarujá, litoral paulista.

Em março, a juíza Maria Priscilla Veiga de Oliveira determinou o envio do processo ao avaliar que os possíveis delitos relacionados ao imóvel estão sob apuração da Operação Lava Jato e devem ser investigados dentro do contexto do esquema nos inquéritos abertos na esfera federal. Com isso, o processo passará a integrar o conjunto sob responsabilidade do juiz federal Sérgio Moro.

“O pretendido nestes autos, no que tange às acusações de prática de delitos chamados de 'lavagem de dinheiro' é trazer para o âmbito estadual algo que já é objeto de apuração e processamento pelo Juízo Federal da 13ª Vara Federal de Curitiba/PR e pelo MPF [Ministério Público Federal], pelo que é inegável a conexão, com interesse probatório entre ambas as demandas, havendo vínculo dos delitos por sua estreita relação”, diz a decisão da magistrada. A Juíza também retirou o sigilo do processo.

Defesa


Em março, os advogados do ex-presidente Lula, Roberto Teixeira e Cristiano Zanin Martins, pediram a impugnação da decisão ao Tribunal de Justiça de São Paulo. Eles tiveram a solicitação negada. "Não há qualquer elemento concreto que possa vincular o triplex ou a suposta reforma realizada nesse imóvel a “desvios da Petrobras”, como afirma a decisão; o que existe é imputação de uma hipótese, insuficiente para motivar uma acusação criminal", argumentaram os advogados, em nota publicada pelo Instituto Lula, em março.


A defesa do ex-presidente também contestou a remessa do processo para Curitiba. "Mesmo que fosse possível cogitar-se de qualquer vínculo com 'desvios da Petrobras', isso não deslocaria o caso para a competência da Justiça Federal; a Petrobras é sociedade de economia mista e há posição pacífica dos tribunais de que nessa hipótese a competência é da Justiça estadual; mesmo que fosse possível cogitar-se, por absurdo, de qualquer tema da competência da Justiça Federal, não seria do Paraná, pois o imóvel está localizado no estado de São Paulo e nenhum ato foi praticado naquele outro estado."


A denúncia


Os promotores do Ministério Público de São Paulo (MP) Cássio Conserino, José Carlos Blat e Fernando Henrique Moraes de Araújo disseram ter colhido duas dezenas de depoimentos que comprovariam que o apartamento era “destinado” ao ex-presidente e sua família. O MP acusa Lula de lavagem de dinheiro – na modalidade ocultação de patrimônio – e falsidade ideológica.


“Aproximadamente duas dezenas de pessoas nos relataram que, efetivamente, aquele tríplex do Guarujá era destinado ao ex-presidente Lula e sua família. Dentre essas pessoas figuravam funcionários do prédio, o zelador do prédio, a porteira do prédio, moradores do prédio, funcionário da OAS, ex-funcionário da OAS, e o proprietário da empresa que fez a reforma naquele imóvel e, pelos relatos, fez uma reunião para apresentar parte da reforma efetuada, com a presença da ex-primeira dama e de seu filho, além do senhor Léo Pinheiro”, disse o promotor Cassio Roberto Conserino ao apresentar a denúncia à imprensa.

Além de Lula, foram denunciados por lavagem de dinheiro e falsidade ideológica, sua mulher, Marisa Letícia, por participação em lavagem de dinheiro; e seu filho, Fábio Luiz Lula da Silva, por participação em lavagem de dinheiro.

terça-feira, 19 de abril de 2016

STF homologa delação que cita plano de Dilma e Lula para melar a Lava Jato

Terça, 19 de abril de 2016
Da Revista Época
Dilma Rousseff e Luis Inácio Lula da Silva  (Foto: Agência O Globo )

O ministro Teori Zavascki homologou a colaboração de Diogo Ferreira, chefe de gabinete de Delcídio do Amaral 
FILIPE COUTINHO E ANA CLARA COSTA
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki homologou na quinta-feira, 14, a colaboração do chefe de gabinete do senador Delcídio do Amaral, Diogo Ferreira. Segundo a decisão do ministro, Ferreira confirmou que foi informado sobre o teor da conversa entre a presidente Dilma e Delcídio, em que a petista revelou ao senador a intenção de indicar o advogado Marcelo Navarro para o Superior Tribunal de Justiça (STJ). O objetivo seria atrapalhar a Lava Jato e proteger os executivos da Odebrecht e da Andrade Gutierrez, conforme revelou Delcídio em sua delação, homologada em março. A participação do atual ministro da Advocacia-Geral da União, à época ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, também é citada no documento.

Os principais pontos da delação de Delcídio do Amaral 
Delcídio do Amaral: um delator no ninho petista

Na delação, Ferreira também complicou ainda mais a situação do ex-presidente Lula e do filho do pecuarista José Carlos Bumlai, Maurício Bumlai, trazendo ambos para o centro das tentativas de impedir a delação do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró. Ele relata ter participado de encontros com Maurício, de quem recebeu dinheiro para ser entregue à família de Cerveró. Foram três entregas de R$ 50 mil feitas por meio do advogado de Cerveró, Edson Ribeiro -- todas em São Paulo. Ferreira apresentou como provas algumas trocas de mensagem de áudio e WhatsApp, combinando o local das entregas. Segundo a delação de Delcídio, Lula seria principal articulador da estratégia de "comprar o silêncio" de Cerveró.

quarta-feira, 6 de abril de 2016

Força-tarefa: Lava Jato diz que empresa de Lula mudou prova para induzir Justiça a erro

Quarta, 6 de abril de 2016

Em sua manifestação, o Ministério Público Federal criticou a alteração no número do telefone

Por MÁRCIO FALCÃO e AGUIRRE TALENTO - Portal Uol //// Blog do Sombra

Leia a íntegra aqui

sábado, 2 de abril de 2016

PF acha prova de que Lula, presidente, atendeu a pedido de lobista da Odebrecht

Sábado, 2 de abril de 2016

E-mail recuperado pela Lava Jato é novo indício de tráfico de influência do ex-presidente, ainda no poder, em favor da Braskem – controlada pela Odebrecht – em negócio no México 

Da Revista Época — 01/04/16
Em um ato rotineiro, em dezembro de 2009 Cleantho de Paiva Leite Filho, diretor comercial da Braskem no México, enviou um e-mail pedindo ajuda a Roberto Prisco Ramos, seu colega de trabalho na empresa petroquímica controlada pela empreiteira Odebrecht. Naquele fim de ano, ao saber do teor da conversa, Ramos rapidamente encaminhou o pedido a outro colega, mais bem posicionado para resolver a questão, chamado Alexandrino Alencar. Diretor de relações institucionais da Odebrecht, Alexandrino tinha os contatos certos. “Preciso de sua ajuda em relação a este tema. Dar uma força para que LILS aceite um convite especial do Calderon e vá ao México no início de fevereiro”, dizia o texto de Ramos. Alexandrino era o homem da empresa designado para as relações com LILS – hoje a sigla que denomina uma conhecida empresa de palestras; na ocasião, era a sigla para Luiz Inácio Lula da Silva, então presidente da República.
O ex-presidente Lula com o então presidente do México,Felipe Calderon (Foto: OMAR TORRES/AFP)


Em miúdos, a Odebrecht queria muito que LILS – para ela; presidente Lula, para os brasileiros – estivesse no México com o então presidente do país, Felipe Calderón, em uma reunião para assinatura de um contrato da Braskem com a mexicana Idesa. O acerto previa a construção de um complexo petroquímico de US$ 5,2 bilhões em Coatzacoalcos, no Estado de Veracruz. A presença de Lula daria um peso especial ao negócio, de grande interesse da empresa brasileira. Dois meses depois, nos dias 21 e 22 de fevereiro de 2010, Lula esteve no México para a 2a Cúpula da América Latina e do Caribe sobre Integração e Desenvolvimento. No dia 23, Lula teve uma reunião com Calderón, na qual o principal resultado foi a comemoração da assinatura do contrato entre a Braskem e a Idesa.

Leia a íntegra em:
http://epoca.globo.com/tempo/noticia/2016/04/pf-acha-prova-de-que-lula-presidente-atendeu-pedido-de-lobista-da-odebrecht.html


sexta-feira, 25 de março de 2016

Em delação na Lava-jato, Pedro Corrêa, ex-deputado federal e ex-presidente do PP, cita FHC, Lula e Dilma

Sexta, 25 de março de 2016
Do Congresso em Foco
Com quase 40 anos de vida política, Pedro Corrêa também incrimina, em delação premiada, o ministro do TCU Augusto Nardes, Andréa Neves e o falecido banqueiro Olavo Setúbal 

Após negociar durante oito meses a delação premiada a ser prestada aos agentes da Polícia Federal que comandam as investigações da Operação Lava Jato, há cerca de duas semanas o ex-deputado federal Pedro Corrêa (PE), ex-presidente nacional do PP, fechou o acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR). No depoimento, divulgado na manhã desta sexta-feira (25) pela Folha, Corrêa cita políticos da base do governo e da oposição. Texto ainda precisa ser homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

quinta-feira, 24 de março de 2016

Lava Jato: Moro envia ao Supremo investigação sobre Lula

Quinta, 24 de março de 2016
André Richter - Repórter da Agência Brasil
O juiz federal Sérgio Moro determinou o envio ao Supremo Tribunal Federal (STF) de parte da investigação da Operação Lava Jato que envolve o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, parentes e pessoas ligadas a ele. Moro cumpriu determinação do ministro Teori Zavascki. Na última terça-feira (22), o ministro mandou suspender a apuração e cobrou explicações de Moro sobre a decisão que retirou o sigilo das interceptações envolvendo Lula e a presidenta Dilma Rousseff.

Em despacho proferido ontem (23), Moro determinou remessa de todos os procedimentos investigatórios que envolvem o ex-presidente e decidiu que o material colhido nas buscas e apreensões realizadas pela Operação Aletheia, que investiga Lula, continue armazenado na Polícia Federal para que fique à disposição da Corte.

sexta-feira, 18 de março de 2016

Gilmar Mendes suspende a posse de Lula; processo volta ao juiz Sérgio Moro

Sexta, 18 de março de 2016 
Foto da internet
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André Richter - Repórter da Agência Brasil
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu hoje (18) suspender a posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no cargo de ministro-chefe da Casa Civil. O ministro atendeu a um pedido liminar do PPS, em uma das 13 ações que chegaram ao Supremo ontem (17) questionando a posse de Lula.

A primeira decisão que barrou a posse foi proferida ontem pelo juiz federal Itagiba Catta Preta Neto, da 4ª Vara da Justiça Federal do Distrito Federal, logo após a cerimônia realizada no Palácio do Planalto.

Após a decisão, o ministro-chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), José Eduardo Cardozo, recorreu ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região, que reverteu a decisão proferida pelo juiz. Em seguida, outras decisões no Rio de Janeiro e em São Paulo suspenderam a autorizaram para a posse.

Na mesma decisão, Mendes decidiu que os processos que envolvem Lula na Operação Lava Jato devem ficar sob a relatoria do juiz federal Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba. Ontem (17), Moro decidiu enviar os processos ao Supremo em função da posse do ex-presidente no cargo de ministro da Casa Civil, fato que faz com que Lula tivesse direito ao foro por prerrogativa de função.

Lula é investigado na Lava Jato por suposto favorecimento da empreiteira OAS na compra de uma cota de um apartamento no Guarujá e por benfeitorias em um sítio frenquentado pelo ex-presidente.

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Leia a íntegra da decisão.

quarta-feira, 16 de março de 2016

Uma tentativa de obstrução de Justiça. "Janot teria tomado no cu": Falou Lula sobre procurador-geral

Quarta, 16 de março de 2016
Da Revista IstoÉ //// Blog do Sombra
A liberação, pelo juiz Sérgio Moro, do sigilo de grampos autorizados no celular utilizado pelo ex-presidente Lula, revelou outro diálogo forte, além dos já divulgados até agora em que sugerem uma tentativa de obstrução de Justiça pela presidente Dilma Rousseff. ...
 
Para evitar depoimentos forçados ou prisão, Lula telefonou para Sigmaringa Seixas, uma espécie de assessor jurídico do petista, e sugeriu uma conversa, informal, com Rodrigo Janot. Sigmaringa responde que isso não adiantaria, que o melhor seria uma petição formal ao procurador-geral da República.
 
Lula diz que “esse cara se fosse formal não seria procurador-geral da República, teria tomado no cu, teria ficado em terceiro lugar (…) Quando eles precisam não tem formalidade, quando a gente precisa é cheio de formalidade”.
 
Diz ainda que “ele recusou quatro do Aécio [Neves] é aceitou a primeira de bandido do Acre contra mim”. Ao fim e ao cabo, menciona que essa é a gratidão dele por ser procurador-geral.

Lula superministro. Vai dar certo?

Quarta, 16 de março de 2016
"Daí Lula ter hesitado tanto antes de aceitar uma investidura que o fará ser apontado pelos inimigos como um criminoso que se acoitou no ministério para escapar da Justiça e como um homem indigno a ponto de salvar-se sozinho enquanto esposa e filhos corriam risco de prisão. Que chances eleitorais ele terá doravante, com tais acusações lhe sendo atiradas na cara o tempo todo?"
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Do Blog Náufrago da Utopia
Por Celso Lungaretti
posse de Luiz Inácio Lula da Silva como superministro significa, em termos práticos, que Dilma Rousseff desistiu de ser presidente de fato e tentará manter-se como presidente figurativa, cumprindo funções cerimoniais até o final do seu mandato.

Mas, nem isto está garantido. O Plano Lula, sua derradeira cartada, só se viabilizará se o PMDB recuar da decisão de abandonar o barco que está afundando. Ocorre que há muito dirigente peemedebista sob risco de ir pro xilindró e preferindo que Dilma caia logo para, talvez, as investigações sobre o petrolão passarem a segundo plano e os tradicionais jeitinhos voltarem a ser dados.

Caso seja superado tal obstáculo, haverá outro: é possível tirar o Brasil da recessão apenas queimando as reservas cambiais e contando com uma mudança no ânimo dos empresários? Em curto e médio prazos, trata-se de uma incógnita.

No longo prazo, a única chance de não dar errado é o Brasil passar a receber injeções vultosas de recursos, cuja(s) fonte(s) ainda não se vislumbra(m) no horizonte. É aposta característica de viciados em jogos de azar, não de formuladores de política econômica.

Daí Lula ter hesitado tanto antes de aceitar uma investidura que o fará ser apontado pelos inimigos como um criminoso que se acoitou no ministério para escapar da Justiça e como um homem indigno a ponto de salvar-se sozinho enquanto esposa e filhos corriam risco de prisão. Que chances eleitorais ele terá doravante, com tais acusações lhe sendo atiradas na cara o tempo todo?
Há, portanto, grande chance de estar arcando com um custo muito alto em troca de benefício nenhum (caso o PMDB não vá na sua onda e o impeachment aconteça do mesmo jeito).

Suspeito de que ele tenha feito um péssimo negócio, mas só o saberemos adiante.

terça-feira, 15 de março de 2016

DILMA CAI!!!

Terça, 15 de março de 2016
Do Blogue Náufrago da Utopia
Por Celso Lungaretti
Foi um fim de semana decisivo: as centenas de convencionais do PMDB e os milhões de manifestantes contra o governo de Dilma Rousseff conseguiram afastá-la do exercício efetivo da Presidência da República.

Com a exasperante lerdeza de raciocínio que a caracteriza, Dilma finalmente se curvou à evidência dos fatos. Percebeu que o impeachment ou a cassação do seu mandato pelo TSE seriam inevitáveis se tentasse seguir adiante com as ruas esmagadoramente a rejeitando e o PMDB retirando seu apoio.

Optou por uma saída que eu sempre disse ser possibilidade em aberto: tornar-se uma presidente figurativa enquanto outros exercem a Presidência de fato.

Suas recentes simpatias pelo neoliberalismo e por toda a racionália econômica da direita me levaram a supor que Dilma se tornaria rainha da Inglaterra em proveito do PSDB e PMDB. Mas foi Lula quem ganhou a parada.

Como superministro que vai impor até a política econômica, será ele, indiscutivelmente, o presidente de fato. O terceiro mandato de Lula vai começar nos próximos dias.

Os inimigos apresentarão tal jogada como um mero subterfúgio para driblar a possibilidade (muito concreta) de vir a ser preso pela Operação Lava-Jato.

O voo, contudo, é mais alto. Um sujeito ladino como ele não entraria num governo prestes a desabar em troca de uma proteção que logo lhe seria retirada.

Ele está apostando que, com sua reconhecida aptidão para os toma-lá-da-cá da politicalha imunda, consiga evitar a deserção do PMDB. E que, sacrificando parte das reservas cambiais, consiga injetar ânimo nos mercados, fazendo os agentes econômicos voltarem a investir.

Os economistas de direita torcem seus narizes, lançando augúrios apocalípticos. Mas, a mágica pode mesmo resultar --pelo menos durante algum tempo. A recessão já durou demais e a prioridade dos empresários, como dizia o guru deles, Eugênio Gudin,  é o L-U-C-R-O, não a derrubada de presidentes.
"Eu sou você amanhã"

Mas, com o governo continuando a gastar mais do que arrecada, seria uma retomada econômica de fôlego curto, talvez não durasse sequer até a eleição de 2018.

A menos que o Lula tenha mesmo a sorte que lhe atribuem e alguma grande novidade injete recursos maciços na economia brasileira. Talvez, p. ex., ele entregue o melhor anel para não perder outro dedo, escancarando o pré-sal para os investidores estrangeiros. Quem sabe?

O certo é que, com Lula como superministro e Dilma impossibilitada de fazer mais lambanças, o quadro político mudará por completo. Convém observá-lo atentamente antes de tirarmos conclusões apressadas.
PS: embora considerasse a alternância no poder com Marina Silva uma hipótese melhor, várias vezes, durante a última campanha presidencial, defendi a substituição de cabeça-de-chapa do PT. Alertei que Dilma Rousseff não tinha, nem de longe, competência para governar o Brasil nas circunstâncias dramáticas que se anteviam para o período 2015/18, enquanto o pragmático Lula, pelo menos, não ficaria perplexo e aparvalhado durante as crises. Os acontecimentos confirmaram minha avaliação.

segunda-feira, 14 de março de 2016

Juíza paulista transfere processo contra Lula para Sérgio Moro; e defesa de Lula teme Moro e quer manter a ação do tríplex em SP

Segunda, 14 de março de 2016
Daniel Mello - Repórter da Agência Brasil
A juíza Maria Priscilla Veiga de Oliveira, da 4ª Vara Criminal de São Paulo, encaminhou à 13ª Vara Federal de Curitiba (PR) o processo que apura se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva cometeu crime de lavagem de dinheiro. Na semana passada, o Ministério Público de São Paulo ofereceu denúncia e pediu a prisão preventiva de Lula sob a acusação de que o ex-presidente é o proprietário oculto de um apartamento tríplex no Guarujá, litoral paulista.

Na decisão, Maria Priscilla justifica que os possíveis delitos relacionados ao imóvel estão sob apuração da Operação Lava Jato e devem ser investigados dentro do contexto do esquema nos inquéritos abertos na esfera federal. Com isso, o processo passará a integrar o conjunto sob responsabilidade do juiz federal Sérgio Moro.

sexta-feira, 11 de março de 2016

Declarações por escrito de Lula não valem para defesa de Bumlai, diz juiz

Sexta, 11 de março de 2016

André Richter – Repórter da Agência Brasil


O juiz federal Sérgio Moro participa de apresentação de um conjunto de medidas contra a impunidade e pela efetividade da Justiça, na sede Associação dos Juízes Federais do Brasil (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
O  juiz  Sérgio  Moro  pediu  que  a defesa de Bumlai  confirme se mantém desistência do depoimento de Lula, previsto para o dia 14Arquivo/Agência Brasil

O juiz Sérgio Moro entendeu hoje (11) que as declarações enviadas por escrito pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Justiça Federal em Curitiba não podem ser usadas como prova na defesa do pecuarista José Carlos Bumlai. Para Moro, declarações a favor de investigados devem ser feitas por meio do contraditório, conforme o Código de Processo Penal (CPP), para ter validade.

Diante da decisão de não reconhecer como prova de defesa as declarações de Lula, Moro pediu aos advogados de Bumlai que esclareçam se mantêm desistência do depoimento do ex-presidente como testemunha de defesa na ação penal que o pecuarista responde na Operação Lava Jato. O depoimento de Lula foi marcado para segunda-feira (14), às 9h, por meio de videoconferência, na Justiça de São Paulo.

“Observo que a praxe é aceitar apenas declarações por escrito quando de caráter meramente abonatório. Declarações que digam respeito aos fatos em apuração devem ser prestadas em Juízo, sob contraditório, para terem valor probatório, como exigência do Artigo 155 do CPP (Código de Processo Penal)”, justificou Moro.

Mais cedo, a defesa de Bumlai pediu dispensa do depoimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como testemunha de defesa do empresário.

Em troca do depoimento presencial, Lula mandou esclarecimentos por escrito ao juiz. O ex-presidente disse que é amigo de Bumlai desde 2002 e que nunca tratou de assuntos políticos com o pecuarista. Lula também informou que nunca teve conhecimento de que Bumlai tenha usado a amizade com ele para obter vantagens em qualquer tipo de negócio.