Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

domingo, 4 de novembro de 2018

Neste 4 de novembro completam exatamente 6 meses da estupidez de um governo com as crianças do Gama. Seis meses do desmonte da Pediatria e Pronto Atendimento Infantil (PAI) do HRG

Sexta, 4 de maio de 2018


Parafraseando o grande educador Darcy Ribeiro, "A crise da saúde em Brasília não é uma crise; é um projeto"

Um governo desgovernado —e no rumo certo da estupidez, do caos na saúde pública— concluiu ontem (4/5) mais uma sacanagem com as criancinhas do Gama. Que morram mais algumas outras dessas criaturinhas, além das que já perderam a vida por falta de atendimento na hora e na qualidade necessária,  no HRG.

O governo Rollemberg e seus "gestores" (entre aspas, entre aspas) na área da saúde, desmontaram o setor de Pediatria do HRG que, na verdade, haviam fechado desde o primeiro semestre do ano passado. Além da Pediatria, lacrado também estava o PAI (Pronto Atendimento Infantil). Mas havia sempre aquela demagogia, mentira até, de que em algum momento mais à frente os dois serviços voltariam a funcionar.
Imagem de vídeo gravado ontem (4/5/2018) durante o desmanche da Pediatria do HRG pelo governo Rollemberg. Os equipamentos, incluíndo móveis, sendo levados. Que maldade, Rodrigo!!!

Uma ação estúpida como o desmonte da Pediatria do HRG na data de ontem, não precisa que seja aqui, e neste momento, muito comentada. Até porque tenho que conter-me no texto. Não posso falar aqui, e agora, o que seria merecido falar, diante da continuidade que haverá de crianças sacrificadas até à morte em razão desse projeto do Executivo para a área da saúde. Especialmente, no caso, para a saúde das crianças e demais moradores do Gama. 

O que também causa espanto, indignação, nojo até, é o silêncio de alguns líderes políticos alinhados com o governo atual. De cócoras, de joelhos, vergando a espinha até o chão, rastejando, mantém-se silentes. Alguns até defendem, por mais incrível que pareça, ações como o fechamento de serviços prestados pelo velho e querido Hospital Regional do Gama. Mas tais líderes vergados estão por aí dizendo que amam o Gama. Que vergonha!



O som do vídeo foi desativado pelo Gama Livre. Perseguição é arma usada pelos indignos. Então...sem som, para dificultar represálias. Não ao editor do blogue, mas ao "cinegrafista".



Memória de um caos:
No final da postagem do link a seguir, você encontra outros links sobre a dramática situação pela qual passa o nosso querido Hospital Regional do Gama. Vale a pena dar uma lida.

Participe da 'Manifestação em defesa do HRG e da saúde da população do Gama' que será no dia 24 de novembro, uma sexta-feira. Veja memória do caos do HRG

Especialistas debatem nesta segunda, 5 de novembro, os 30 anos do SUS no Diálogo Brasil (TV Brasil)

Domingo, 4 de novembro de 2018
Diálogo Brasil vai ao ar nesta segunda às 22h15

Da Agência Brasil
Trinta anos depois de criado pela Constituição Federal de 1988, o Sistema Único de Saúde (SUS) é saudado como grande conquista da população brasileira, embora continue desprovido dos recursos necessários à sua manutenção. Essa é a análise dos convidados do episódio do Diálogo Brasil desta segunda-feira 5 de novembro.

“O futuro é muito sombrio”, adverte a diretora do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes), Ana Maria Costa. Ela faz um histórico dos problemas de financiamento do SUS, lembrando que o sistema nunca recebeu a parte devida da Seguridade Social nem da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), depois extinta, e hoje é limitado pela Emenda Constitucional 95, de 2016, que restringe os gastos públicos por 20 anos.

O professor de saúde coletiva da Universidade de Brasília (UnB), Everton Nunes da Silva, um especialista em economia da saúde, observa que os planos de saúde absorvem 30% dos recursos do setor, enquanto 45% vão para o SUS, que tem a responsabilidade de atender o conjunto da população. Segundo ele, a falta de verbas compromete inclusive a gestão.

Em participações por vídeo, a presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Gulnar Azevedo e Silva, também se queixa do subfinanciamento do sistema; e a presidente da Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace), Maria Angela Marini, destaca a importância do SUS para o tratamento dos menores.

SAÚDE E BEM-ESTAR. 44 ALCALINIDADE

Domingo, 4 de novembro de 2018
Por
Aldemario Araujo

SAÚDE E BEM-ESTAR50 textos (um a cada final de semana). Registros de uma caminhada em busca de saúde e bem-estar consistentes e duradouros. Veja todos os escritos em: http://www.aldemario.adv.br/saude.htm

44 ALCALINIDADE

Entre os inúmeros aspectos do complexo funcionamento do organismo humano existe um dado relevante e instigante relacionado com o nível de alcalinidade do sangue. Em regra, o sangue humano é levemente alcalino com pH entre 7,35 e 7,45. A escala pH mede o nível de acidez (ou alcalinidade). O valor 7 indica a neutralidade. Um número acima de 7 aponta a presença de uma solução básica (ou alcalina). Um número inferior a 7 revela a presença de uma solução ácida. 

Observe-se que mínimas mudanças no pH sanguíneo são extremamente graves, inclusive apontando para o risco de morte. Não é por outra razão que o funcionamento do organismo contempla mecanismos, mesmo extremos, para manter o pH do sangue naquela faixa antes mencionada. Essas constatações sugerem que um corpo humano saudável reclama um ambiente (interno) com pH neutro ou levemente alcalino. 

Como o funcionamento celular e as funções metabólicas produzem continuamente radicais ácidos, existe um “sistema tampão bicarbonato” para neutralizar os ácidos produzidos a cada segundo. Sem essa proteção, a vida seria impossível dado o nível de acidez acumulado.

O internacionalismo tem de ser distrital [24/10/2018, Costas Lapavitsas, Red Pepper, Reino Unido (traduzido)]

Domingo, 4 de novembro de 2018
Sempre notável tradução da Vila Mandinga (ex-Vila Vudu)

O internacionalismo tem de ser distrital 
24/10/2018, Costas Lapavitsas, Red Pepper, Reino Unido
(entrevista a Michael Calderbank, editor de Red Pepper)


Sobre novo livro de Lapavitsas 
Polity Books, out.2018


“Os senhores das neonormalidades fazem de tudo para que todos esqueçam que os mecanismos da nova normalidade são gerados durante a crise e carregam as impressões digitais da crise” (3/11/2018, Costas Lapavitsas Blog, sobre a neonormalidade grega. 
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Costas Lapavitsas*  O livro é obviamente uma crítica da União Europeia (UE), como está hoje. É uma avaliação de onde está a UE, em que se converteu e seu rumo provável. É uma tentativa de dizer que o que sobrou hoje nada tem a ver com defender aquele conjunto de instituições. É preciso assumir posição crítica, de rejeição. Para mim, esse é o único modo pelo qual se pode desenvolver política radical na Europa e um programa econômico radical, internacionalista e social.

Michael Calderbank  A crítica que previsivelmente logo virá é que as forças que ameaçam dividir a UE – populistas na Itália, ou extrema direita na Alemanha (AfD) – são anti-imigrantistas, de direita, e que a direita beneficia-se com a desintegração da UE. Como você responde a isso?

Lapavitsas  Para começar, não devemos ter nada a ver com essas forças reacionárias e racistas. Temos de fazer oposição a elas, oposição incansável e total. Mas para compreender por que essas forças reacionárias tornaram-se tão poderosas, e para compreender o que temos de fazer, é preciso começar pela própria UE. 

Claro que essas forças reacionárias e racistas não emergiram por acaso. Elas têm muito a ver com o que a UE tornou-se. Só se abordarmos as questões a partir desse ponto de vista, conseguiremos compreender o que a esquerda deve fazer.

Assim sendo, por que a extrema direita tornou-se tão poderosa na UE? A primeira coisa a considerar é que a UE enfrenta crise existencial, diferente de qualquer outra crise pela qual tenha passado. A crise agora atinge o coração da UE, o que faz a UE ser o que é e a quais interesses serve. É crise que resultou de transformação profunda, de Maastricht[1] até hoje.

Maastricht foi momento chave. O que houve dali em diante é que a UE emergiu como defensora intransigente do capital, contra o trabalho, promotora empenhada do neoliberalismo, com conjunto rígido de instituições e mecanismos que atropela qualquer tipo de oposição que lhe apareça pela frente. Não é a aliança de nações, a parceria dos povos e toda aquela conversa delirante em que pessoas da esquerda britânica continuam a crer –, e em muitos pontos querendo retornar ao final dos anos 1980s, Jacques Delors e tal.[2] A UE hoje mantém conexão muito distante com aqueles dias. Praticamente esvaziou a Europa de qualquer conteúdo democrático. Excluiu a soberania popular de todas as considerações e foi alienando os pobres e a classe trabalhadora de todos os países que a constituem, um a um, um depois do outro. O resultado político é o que se vê. Em muitos países a reação a tudo isso é visceral, de muito baixo para cima. E caminha para a direita, porque a esquerda não oferece qualquer perspectiva alternativa.

Calderbank  Você se surpreende com o rumo que o debate tomou dentro da esquerda na Grã-Bretanha? As lideranças sindicais, por exemplo, apontam para uma base pelo mesmos vestigial das proteções sociais e econômicas, ou atenção à preservação do meio ambiente. Dizem que embora tenham sido atacadas desde o dia em que nasceram, as forças trabalhadoras ainda existem e têm mais poder do que se vê no caso do experimento anglófilo, ultraneoliberal da era Trump. E que, para proteger empregos, é necessário manter algum tipo de relação com a Europa – mesmo que só numa união aduaneira ou mercado comum. Como você responde àqueles sindicalistas?

Rita Ribeiro: Tecnomacumba Ao vivo e em tempo

Domingo, 4 de novembro de 2018
Vídeo publicado no Youtube por Direto ao Ponto

Não toquem nas reservas internacionais

Domingo, 4 de novembro de 2018
Por


(Da equipe do blog) - Depois de o governo Temer ter detonado com mais de 200 bilhões de reais deixados pelo governo Dilma nos cofres do BNDES, criminosamente esterilizados com sua devolução “antecipada” ao Tesouro - quando havia um prazo de 30 anos para serem pagos - no lugar de tê-los investido em infraestrutura para a a geração de renda e emprego e a retomada de obras paralisadas - muitas dela pela justiça- chegou a hora do Presidente do Itaú, banco que lucrou mais de 20 bilhões de reais neste ano, propor a “saudável” diminuição das reservas internacionais do país - também economizadas pelo PT - para “diminuir” a dívida pública brasileira, que já é das mais baixas entre as 10 maiores economias do mundo.

Ora, não é preciso ser Mandrake para saber que diminuir a poupança nacional é saudável para os banqueiros.

A alegação de que o país precisa contrair dívida para manter as reservas e que o PT teria aumentado a dívida pública para criá-las é furada e uma das principais fake news criadas contra o Partido dos Trabalhadores - uma agremiação  absolutamente incompetente do ponto de vista de comunicação -  nos últimos anos.

A dívida bruta quando o PT chegou ao poder, em 2002, e o país devia 40 bilhões de dólares ao FMI, era de 80% do PIB e quando Dilma saiu, em 2015, estava em 65%.

Logo, a balela de que manter as reservas aumenta a dívida - que repassa dezenas de bilhões de reais a bancos como o Itaú todos os anos - é tão falsa quanto aquela que diz que o PT, que deixou quase dois trilhões de reais para o país em caixa, apenas de reservas internacionais e nos cofres do BNDES, quebrou o país que pegou na décima-terceira economia do mundo e que devolveu na oitava posição, em 2015, em quarto lugar entre os principais credores individuais externos dos Estados Unidos. 

Basta ver a situação da Argentina, obrigada a voltar a passar penico para o FMI, para aferir o tamanho da incompetência neoliberal e lembrar que cautela, reservas internacionais e canja de galinha não fazem mal a ninguém - como diria Tancredo.

sábado, 3 de novembro de 2018

GDF: O arrudismo está de volta

Sábado, 3 de novembro de 2018
Do Blog Brasília, por Chico Sant'Anna

Os escândalos do Mensalão dos Democratas apurados na Operação Caixa de Pandora parecem não terem sido suficientemente fortes para afastar de vez a força de Arruda na administração local.


Por Chico Sant’Anna
Oito anos depois de ser afastado do Palácio do Buriti, com a cassação de José Roberto Arruda, o arrudismo começa a voltar ao GDF, curiosamente pelas mãos de uma pessoa que se notabilizou por liderar os profissionais de Direito da cidade, o governador eleito, Ibaneis Rocha. Os escândalos do Mensalão dos Democratas apurados na Operação Caixa de Pandora parecem não terem sido suficientemente fortes para afastar de vez a força de Arruda na administração local. Nomes chaves da equipe dele farão parte do secretariado do novo governo. Isso, sem contar com a eleição de Flávia Arruda, sua esposa, à Câmara dos Deputados.

Pesquisa constata desinformação de médicos sobre homossexualidade; cerca de um terço não sabem se orientação sexual é doença

Sábado, 3 de novembro de de 2018
Marcello Camargo/Arquivo/Agência Brasil

Por Letycia Bond – Repórter da Agência Brasil 
Um estudo recente de três pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) evidenciou o desconhecimento de médicos heterossexuais quanto à homossexualidade. Visando identificar percepções equivocadas que podem prejudicar o atendimento de pacientes, Renata Corrêa-Ribeiro, Fabio Iglesias e Einstein Francisco Camargos questionaram 224 profissionais atuantes no Distrito Federal, a partir de um roteiro de perguntas formuladas por estudiosos norte-americanos.

Com snipers e drones assassinos, Witzel copia filmes para ‘mostrar macheza’; ‘vão transformar mortes de PMs e cidadãos em esporte’

Sábado, 3 de novembro de 2018
Da

Professora da UFF Jacqueline Muniz critica planos do governador eleito do Rio de usar drones e snipers para abater pessoas: ‘vão transformar mortes de PMs e cidadãos em esporte’

Wilson Witzel em caminhada na zona oeste do Rio em 30/10/2018 | Foto: Tania Rego/Agência Brasil

Após declarar que quem portar fuzil deve ser abatido pela polícia, o governador eleito pelo Rio de Janeiro, ex-juiz federal Wilson Witzel (PSC), pretende realizar uma viagem com o senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL), filho de Jair Bolsonaro, à Israel para conhecer um modelo de drone equipado com arma, capaz de atirar enquanto sobrevoa uma região. O equipamento pode ser utilizado em operações de segurança no Rio, de acordo com coluna de Berenice Seara, no jornal Extra.
O uso desse tipo de aparato costuma ser empregado pelo exército israelense em ações na fronteira em territórios palestinos.
O futuro governador pretende montar equipes de atiradores (snipers) e havia afirmado que membros das forças de segurança que abaterem criminosos não serão responsabilizados, já que se trata de “morte em combate”, em legítima defesa, e que não se configuraria como homicídio.  “O correto é matar o bandido que está de fuzil. A polícia vai fazer o correto: vai mirar na cabecinha e… fogo! Para não ter erro”, afirmou em entrevista ao Estado de S. Paulo. A proposta, que já estava registrada em seu plano de governo, passou a ganhar repercussão na última semana.
Para a antropóloga e professora da UFF (Universidade Federal Fluminense) Jacqueline Muniz as alternativas encontradas pelo ex-juiz federal é uma “cortina de fumaça” para o problema da segurança pública no Rio. “Essas ações só têm um objetivo que é fortalecer o mercado da guerra, adquirindo equipamentos para mostrar força e macheza sem ter reais propostas, pois possibilita compras com comissões vultosas e instrumentalização política do temor que ameaça e engana consciência dos cidadãos”.
Segundo a antropóloga, investir em aparato bélico é uma forma de “reproduzir roteiros de filmes de ação, que trazem situações fictícias com snipers salvando a população, o que não vai acontecer”.
A pesquisadora afirma que a medida viola parâmetros legais de preservação da vida e os procedimentos operacionais padrão da polícia que prevê o escalonamento do uso da força. “Com o mesmo gasto se poderia treinar os policiais do Rio de Janeiro em tiro defensivo e estático por modalidade de armamento e garantir superioridade de método da polícia. Mas não é isso que parecem querer. Preferem pagar comissões milionárias, esquentar a chapa e transformar a morte de policiais e cidadãos em esporte local”, analisa.
O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, também criticou o abate ao declarar que a medida não tem respaldo na legislação e dependeria de uma mudança na lei federal. Entidades de direitos humanos, como a Anistia Internacional, repudiaram as declarações de Witzel.
“Tal medida tem um potencial impacto desastroso de aumento dos homicídios e da violência armada nas cidades. Não se combate violência com mais violência, confrontos diretos e desrespeito à legislação vigente. Violência armada se combate com ações estratégicas de inteligência, investigação, prevenção, e maior controle de circulação de armas de fogo”, diz nota da Anistia.

Educação sexual é lei nas escolas alemãs

Sábado, 3 de novembro de 2018
Da 
Deutsche Welle

COLUNA ALEMANICES

Educação sexual é lei nas escolas alemãs

Aulas sobre educação sexual começam já no ensino primário. Pais que impedem presença dos filhos podem ir para a prisão. Todos os 16 estados do país integram o ensino sobre o tema em várias disciplinas.
Dependendo do estado da Alemanha, educação sexual é integrada a outras disciplinas ou ensinada separadamente

Na Alemanha, a responsabilidade de ensinar as crianças sobre a vida sexual não é um papel exclusivo da família, mas um dever do Estado. A partir do ensino primário, os alunos começam a ter aulas sobre educação sexual. 

Horário de verão começa à meia-noite deste sábado (3/11)

Sábado, 3 de novembro de de 2018
Por Agência Brasil
O horário de verão terá início na madrugada deste domingo (4), mesmo dia de aplicação da primeira etapa do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). À meia-noite de hoje (3), os brasileiros das regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul, que abrangem dez estados e o Distrito Federal, devem adiantar o relógio em uma hora.

Mais uma vez o Gama é ameaçado de perder seu Hospital Regional. Reaja!

Sábado, 3 de novembro de 2018

Mais uma vez o Gama é ameaçado de perder seu Hospital Regional. Reaja!

O FComGama —Fórum Comunitário do Gama— convida a comunidade para importantíssima reunião nesta segunda (5/11), às 18 horas. Discutiremos a estúpida proposta de matar o HRG como hospital geral, que é aquele que oferece inúmeras especialidades médicas. Querem, assim, transformar nosso hospital  EXCLUSIVAMENTE em um centro de politraumatizados. Isso deixará, caso aconteça, os milhares de moradores sem atendimento nas várias especialidades médicas hoje disponíveis no HRG.

A proposta, estúpida, diga-se, dos gestores da saúde pública do DF foi apresentada em reunião na Regional de Saúde Sul (Gama e Santa Maria) na tarde do dia 20 de setembro de 2018. Sofreu reação do Conselho Regional de Saúde. Sequer, o médico que é chefe da área de Emergência da Secretaria de Saúde soube detalhar essa perversa “proposta”. Prometeu, então, de apresentar projeto sobre tal retrocesso, pois não havia até aquele dia qualquer projeto ainda. Só ideia (vaga, por sinal. Muito vaga, péssima). Afirmou que em duas semanas, a partir daquele dia 20 de setembro, voltaria a se reunir com a Regional de Saúde Sul para “apresentar” o tal “projeto”. Esse prazo terminou em 5 de outubro. E até hoje (2/11), faltando apenas dois dias para completar um mês, nada de projeto, nada de nova reunião. Só há a intenção maldosa contra a população do Gama e do nosso entorno. 

O HRG precisa continuar como hospital geral. Não deve ser castrado, mutilado, diminuído, passando apenas a um simples centro de politraumatizados.

Participe: 
Reunião nesta segunda-feira, dia 5 de novembro.
Horário: 18h
Local: Espaço de Ideias, Quadra 1, Conjunto B, Lote 220, Setor Norte do Gama. Próximo ao Estádio Bezerrão.

🏥VIDA LONGA AO NOSSO HRG, HOSPITAL GERAL!🏥

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Declaração de Bolsonaro tem viés discriminatório e é ofensiva ao povo palestino

Sábado, 23 de novembro de 2018
Resultado de imagem para bolsonaro da entrevista a jornal israelense
Bolsonaro foi manchete no jornal israelense

Por
Jorge Béja*
Antes de tomar posse na Presidência da República no próximo 1º de Janeiro e antes mesmo de ser diplomado, o presidente eleito Jair Bolsonaro já pode ser alvo de uma Ação Popular Preventiva, por ter declarado na entrevista coletiva desta quinta-feira na Barra da Tijuca, que não vai querer o prédio da Representação Diplomática da Palestina próximo ao Palácio do Planalto em Brasília, tal como se encontra desde que foi inaugurada.
A declaração do presidente eleito tem potencial muito mais ofensivo e humilhante ao povo palestino do que a intenção de Bolsonaro de transferir a sede da embaixada do Brasil de Tel Aviv para Jerusalém.

sexta-feira, 2 de novembro de 2018

Saudosistas da ditadura e revisionismo histórico

Sexta, 2 de novembro de 2018
                                                                                               Ziraldo

Do
Política Econômica do Petróleo

Por
Wladmir Coelho
O grupo vencedor das eleições presidenciais caracterizou-se, durante a campanha eleitoral, por utilizar as cores verde e amarelo e repetir a exaustão os termos patriotismo, família, Deus em uma espécie de ressureição do modelo publicitário dos anos de 1970.

Naquela época patriotismo confundia-se com apoio irrestrito as decisões do governo ditatorial aspecto resumido, através da propaganda oficial, na singela frase “Brasil ame-o ou deixe-o”. Bolsonaro reeditou esta sentença através de declarações como: “vamos fuzilar” e “vamos exilar” expondo o texto oculto da antiga frase publicitária.

Os saudosistas eleitos desejam ainda uma revisão histórica dos atos dos governos militares e sem o menor pudor e embasamento real fazem circular na imprensa afirmativas absurdas a respeito dos livros didáticos de História anunciando, inclusive, a revisão destes com textos mostrando a “verdade” a respeito da ditadura militar.

STF intima Eduardo Bolsonaro a se explicar por denúncia de ameaça

Sexta, 1º de novembro de 2018
Por Felipe Pontes - Repórter da Agência Brasil 
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente eleito Jair Bolsonaro, foi notificado nesta semana a prestar esclarecimentos da denúncia de ameaça a uma jornalista, formalizada no Supremo Tribunal Federal (STF) pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge.

O processo foi aberto pela PGR em agosto do ano passado, após depoimento e conversas no aplicativo Telegram fornecidas pela jornalista Patrícia Lélis, que diz ter sido ameaçada pelo deputado após desmentir publicamente que tivesse um relacionamento com ele.

O Mercado Precisa Explicar

Sexta, 1º de novembro de 2018
Todas as tentativas de industrialização do Brasil foram obstaculizadas, combatidas, desfiguradas pelo mercado.

Por
Pedro Augusto Pinho

O Mercado chegou ao Brasil com as caravelas de Pedro Álvares Cabral.

E tratou logo de trocar o pau-brasil, a nossa ibirapiranga, por espelhinhos e outras bugigangas com os índios. Estes, encantados com a novidade, foram alegremente destruir as florestas para abastecer as caravelas. Chamou-se, depois, na nossa história, de ciclo do pau-brasil.

Dia de Finados

Novembro
2

Dia de Finados

No México, os vivos convidam os mortos, na noite de hoje de todo ano, e os mortos comem e bebem e dançam e ficam em dia com as intrigas e as novidades da vizinhança.
Mas no final da noite, quando os sinos e a primeira luz da alvorada lhes dizem adeus, alguns mortos se fazem de vivos e se escondem nas ramagens ou entre as tumbas do campo-santo. Então as pessoas os espantam a vassouradas: vão embora de uma vez, deixem a gente em paz, não queremos ver vocês até o ano que vem.
É que os defuntos são desse tipo de visita que gosta de ir ficando.
No Haiti, uma antiga tradição proíbe levar o ataúde em linha reta até o cemitério. O cortejo segue em zigue-zague e dando muitas voltas, por aqui, por ali e outra vez por aqui, para despistar o defunto, e para que ele não consiga mais encontrar o caminho de volta para casa.
No Haiti, como em todo lugar, os mortos são muitíssimos mais que os vivos.
A minoria vivente se defende do jeito que dá.

Eduardo Galeano no livro ‘Os filhos dos dias’. 
2ª edição, página 348, L&PM Editores

quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Justiça determina retirada das redes pedido para monitorar professores

Quinta, 1º de outubro de 2018


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A manifestação foi postada pela deputada estadual eleita Ana Caroline

Por Débora Brito e Mariana Tokarnia - Repórteres da Agência Brasil 
A Justiça de Santa Catarina determinou que a deputada estadual eleita pelo PSL Ana Caroline Campagnolo retire imediatamente das redes sociais as manifestações para que alunos denunciem o comportamento de professores em sala de aula.

PF vai apurar interferências na investigação do caso Marielle Franco por organização criminosa que envolveria a atuação de criminosos, contraventores, milícias e agentes públicos de diversos órgãos, inclusive relacionados ao caso

Quinta, 1º de outubro de 2018
Medida foi anunciada pelo ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann

Por Jonas Valente – Repórter Agência Brasil 
A Polícia Federal vai apurar interferências na investigação do assassinato da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco (Psol) e do motorista Anderson Gomes, ocorrido em março deste ano. O Ministério Público e a polícia civil estaduais seguem na apuração do homicídio em si que, depois de quase oito meses, ainda não tem nenhum responsável identificado.

Meio ambiente: Petrobras desenvolve tecnologia para desintegrar garrafas PET

Quinta, 1º de outubro de 2018
Os estudos foram iniciados há quatro anos

Por Nielmar de Oliveira - Repórter da Agência Brasil   
Pesquisadores da Petrobras estão desenvolvendo um processo para acelerar a degradação do polímero que compõe as garrafas PET em até sete dias. A tecnologia do Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes) utiliza enzimas que possibilitam recuperar os componentes das garrafas, sob pressão e temperatura brandas.

Cuidado com os bichos

Novembro
I
Cuidado com os bichos
Em 1986, o mal da vaca louca golpeou os britânicos, e mais de dois milhões de vacas, suspeitas de contagiosa demência, foram castigadas com a pena capital.
Em 1997, a gripe do frango, difundida a partir de Hong Kong, semeou o pânico e condenou um milhão e meio de aves à morte precoce.
No ano de 2009, explodiu no México e nos Estados Unidos a febre porcina, e o planeta inteiro precisou se mascarar contra a peste.
Milhões de porcos, não se sabe quantos, foram sacrificados por tossir ou espirrar.
Quem tem a culpa pelas pestes humanas? Os animais.
Simples assim.
Em compensação, estão livres de qualquer suspeita os gigantes do agronegócio mundial, esses aprendizes de feiticeiros que transformam os alimentos em bombas químicas de alta periculosidade.
Eduardo Galeano no livro ‘Os filhos dos dias’, 2ª edição, página 347, L&PM Editores