Quarta, 21 de julho de 2010
"Para trás, bandidos. Respeitem a Casa de Deus. Recuai, só penetrareis nesta Casa passando por sobre o meu cadáver." (Soror Joana Angélica, ao se opor à invasão do Convento da Lapa, em Salvador, pelos soldados portugueses, durante a luta pela libertação da Bahia)
Ontem (20/7), na luxuosa área do Lago Sul, em Brasília, a primeira-dama do DF deu uma de Joana Angélica, só que pelos avessos. Postou-se na frente do trator da Agência de Fiscalização do DF que iria derrubar os muros de uma invasão de área pública por uma empresa privada.
Enquanto a heroína da luta de libertação da Bahia pagou com a própria morte o seu ato ousado de defesa do Convento da Lapa contra os invasores portugueses, a primeira-dama de Brasília (que não sofreu qualquer agressão) defendeu os invasores.
Uma, a baiana, foi contra os invasores. A candanga, a favor dos invasores.
Ontem (20/7), na luxuosa área do Lago Sul, em Brasília, a primeira-dama do DF deu uma de Joana Angélica, só que pelos avessos. Postou-se na frente do trator da Agência de Fiscalização do DF que iria derrubar os muros de uma invasão de área pública por uma empresa privada.
Enquanto a heroína da luta de libertação da Bahia pagou com a própria morte o seu ato ousado de defesa do Convento da Lapa contra os invasores portugueses, a primeira-dama de Brasília (que não sofreu qualquer agressão) defendeu os invasores.
Uma, a baiana, foi contra os invasores. A candanga, a favor dos invasores.
A do quadro acima não é a primeira-dama. É a heroína baiana.
