Sábado, 14 de fevereiro de 2015
Avó chora no enterro do neto que a ajudava em
pizzaria morto com mais 11 pessoas no massacre
do Cabula. Foto: Correio.
ARTIGO DA SEMANA
Massacre do Cabula e o gol do Governador
Vitor Hugo Soares
Na madrugada de sexta-feira, 06 de fevereiro, 12 pessoas (todas pretas, pobres e jovens entre 15 e 23 anos) foram mortas e quatro gravemente feridas em alegada “troca de tiros” com um “grupo de elite” da PM (chamado Rondesp). Um fato se delineou já nos primeiros desdobramentos do trágico e insólito episódio: o bairro do Cabula, em Salvador, entrou, desgraçada e definitivamente, no mapa geográfico dos cenários de uma daquelas situações que levaram o ex-governador Octávio Mangabeira a cunhar sua mais famosa e citada frase: “Pense em um absurdo, o maior de todos, e ele terá precedente na Bahia”.
No dia seguinte à matança”, com evidências preocupantes de “execuções sumárias”, (segundo nota da Anistia Internacional, declarações do chefe da Promotoria Pública, Vladimir Aras, e a partir de informações posteriores da imprensa, de que só dois dos mortos, acusados de tramarem o arrombamento de caixas eletrônicos de bancos, tinham antecedentes criminais em razão de arruaças), o governador Rui Costa (PT) se encarregou de ampliar e dar maior visibilidade à sucessão de erros.
Leia a íntegra de: "Massacre do Cabula e o gol do Governador"
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Veja também: Comunidade protesta contra chacina no Cabula, em Salvador. PM intimida
Vitor Hugo Soares
Na madrugada de sexta-feira, 06 de fevereiro, 12 pessoas (todas pretas, pobres e jovens entre 15 e 23 anos) foram mortas e quatro gravemente feridas em alegada “troca de tiros” com um “grupo de elite” da PM (chamado Rondesp). Um fato se delineou já nos primeiros desdobramentos do trágico e insólito episódio: o bairro do Cabula, em Salvador, entrou, desgraçada e definitivamente, no mapa geográfico dos cenários de uma daquelas situações que levaram o ex-governador Octávio Mangabeira a cunhar sua mais famosa e citada frase: “Pense em um absurdo, o maior de todos, e ele terá precedente na Bahia”.
No dia seguinte à matança”, com evidências preocupantes de “execuções sumárias”, (segundo nota da Anistia Internacional, declarações do chefe da Promotoria Pública, Vladimir Aras, e a partir de informações posteriores da imprensa, de que só dois dos mortos, acusados de tramarem o arrombamento de caixas eletrônicos de bancos, tinham antecedentes criminais em razão de arruaças), o governador Rui Costa (PT) se encarregou de ampliar e dar maior visibilidade à sucessão de erros.
Leia a íntegra de: "Massacre do Cabula e o gol do Governador"
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Veja também: Comunidade protesta contra chacina no Cabula, em Salvador. PM intimida