Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Greve: Professores decidem paralisar atividades até a sexta-feira (27/2)

Segunda, 23 de fevereiro de 2015
Do Sinpro-DF
Milhares de professores decidiram manter paralisação das atividades até que o processo de negociação com o GDF seja reavaliado, no dia 27 pela categoria. A deliberação foi tomada em assembleia do Sinpro no início da tarde desta segunda-feira (23). Nova assembleia está marcada para o dia 27, às 14h.

Por volta das 10h40, a assembleia foi suspensa temporariamente para que a Comissão de Negociação do Sinpro fosse recebida pelo GDF. O objetivo era garantir pagamentos, sem parcelamentos, e a não retirada de direitos do Regime Jurídico Único.

Após horas de reunião e muito embate, o governo se comprometeu a realizar uma nova reunião na sexta-feira (27), sob o argumento de avaliar as contas – já que é final de mês – e verificar o que será possível antecipar em termos salariais em março. No mesmo documento, o governo promete não encaminhar à Câmara Legislativa nenhum projeto que retire direitos da categoria.

O governo também enfatizou que tramitação da ARO, a operação de crédito em si, terminará no dia 15 ou 16 de abril, se tudo correr da melhor forma. “Caso haja aumento de recursos, arrecadação, é interesse do GDF antecipar esses pagamentos atrasados”, disse o chefe da Casa Civil Hélio Doyle.

A Comissão do Sinpro enfatizou que a realização de assembleia em pleno início de ano letivo é reflexo da insatisfação da categoria com os acontecimentos. “O sentimento da categoria é de pouca disposição do governo  em resolver o problema”, reafirmaram os dirigentes do Sinpro.

Pela primeira vez na história, professores(as) retornam ao trabalho sem receber o abono de férias, o 13º dos aniversariantes de dezembro, a rescisão dos professores temporários e com um calendário escolar imposto pelo novo governo do DF, fatos que trazem uma série de prejuízos para a comunidade escolar.

Os docentes vão deliberar sobre os rumos do movimento frente à política ilegal imposta pelo GDF a milhares de trabalhadores.