Segunda, 23 de fevereiro de 2015
Da Agência Brasil
Edição: Marcos Chagas
Com benefícios como abono de férias e décimo terceiro salário
atrasados, os professores da rede pública do Distrito Federal decidiram
hoje (23) fazer uma paralisação até a próxima sexta-feira (27), quando a
categoria se reunirá para discutir os rumos do movimento. Os
professores também não concordam com o parcelamento dos atrasados a
serem pagos até junho, definido pelo governador Rodrigo Rollemberg. A
paralisação afeta, segundo Governo do Distrito Federal (GDF), 470 mil
alunos.
A
assembleia ocorreu na praça em frente ao Palácio do Buriti, sede do
governo local. No início da tarde, os professores fecharam o Eixo
Monumental, uma das principais vias de Brasília, em protesto contra as
decisões do governo.
Segundo o Sindicato dos Professores do
Distrito Federal (Sinpro-DF), está previsto para a próxima sexta-feira
uma reunião com o GDF. Em seguida, a categoria fará nova assembleia. A
rede pública tem 27 mil professores, de acordo com o GDF.
As
aulas deveriam ter sido retomadas nesta segunda-feira. A falta de
recursos do governo do Distrito Federal provocou os atrasos e a equipe
do governador Rodrigo Rollemberg, que assumiu o cargo no em substituição
a Agnelo Queiroz, propôs o parcelamento dos pagamentos. Os professores,
no entanto, não querem esperar para receber os valores devidos.
Procurada pela Agência Brasil,
até às 15h a Secretaria de Educação não se manifestou. Pouco antes da
aprovação da paralisação, Rollemberg tinha a expectativa que os
professores retornassem ao trabalho amanhã. “Nós temos um conjunto de
secretários que estão dialogando com os professores, desde o início do
governo. A nossa expectativa é que amanhã (24) possa ter um retorno
normal às aulas e estamos fazendo todo esforço possível para que o mais
rápido possamos pagar os atrasados que herdamos do governo anterior”.
Segundo
o atual governo, a gestão de Agnelo Queiroz deixou uma dívida de cerca
de R$ 3 bilhões. Já o caixa estaria com apenas R$ 64 mil, no início do
governo.
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Comentário do Gama Livre. Como é que é? "O governador tinha a expectativa que aulas iniciassem amanhã"?. Só repetindo a frase da propaganda de um canal de venda na internet: "Não sabe de nada, inocente." Ou finge que não sabe.