Quarta, 15 de junho de 2016
Do Esquerda.Net
Uma equipa de cientistas
produziu um novo atlas da poluição luminosa que mostra que uma em cada
três pessoas do mundo não consegue ver, num céu noturno, a galáxia à
qual pertence o planeta Terra.
14 de Junho, 2016
Via Láctea, foto de Abdul Rahman/Flickr.
A
observação da Via Láctea num céu noturno estrelado é um ato que fez
parte das vivências de milhões de pessoas desde tempos remotos. No
entanto, neste momento para um em cada três humanos já é uma recordação
irrepetível devido à quantidade de poluição luminosa nos céus, revela um
estudo de cientistas italianos e norte americanos.
O grupo de investigadores, liderados por Fabio Falchi, Chris Elvidge e Kimberly Baugh, publicaram um atlas da poluição luminosa (disponível aqui) na revista científica Science Advances. O seu estudo revelou que a poluição luminosa é uma das formas mais disseminadas de alterações ambientais. A presença permanente de iluminação artificial cria uma névoa luminosa que impede que as estrelas e constelações sejam visíveis num céu noturno. O trabalho dos investigadores demonstrou, por exemplo, que 80% dos habitantes nos Estados Unidos já não conseguem ver a Via Láctea.
No entanto, a poluição luminosa tem efeitos mais graves do que impedir a observação de estrelas cadentes. A presença permanente de luz provoca alterações na natureza e confunde, muitas vezes com consequências fatais, espécies, por exemplo, de insetos, aves ou tartarugas marinhas.
A poluição luminosa é mais grave em Singapura, Itália e na Coreia do Sul, enquanto que o Canadá e a Austrália mantêm o céu menos poluído. Na Europa Ocidental, apenas áreas muito pequenas mantêm os seus céus relativamente pouco poluídos. É o caso, por exemplo, da Escócia, da Suécia e da Noruega.
O grupo de investigadores, liderados por Fabio Falchi, Chris Elvidge e Kimberly Baugh, publicaram um atlas da poluição luminosa (disponível aqui) na revista científica Science Advances. O seu estudo revelou que a poluição luminosa é uma das formas mais disseminadas de alterações ambientais. A presença permanente de iluminação artificial cria uma névoa luminosa que impede que as estrelas e constelações sejam visíveis num céu noturno. O trabalho dos investigadores demonstrou, por exemplo, que 80% dos habitantes nos Estados Unidos já não conseguem ver a Via Láctea.
No entanto, a poluição luminosa tem efeitos mais graves do que impedir a observação de estrelas cadentes. A presença permanente de luz provoca alterações na natureza e confunde, muitas vezes com consequências fatais, espécies, por exemplo, de insetos, aves ou tartarugas marinhas.
A poluição luminosa é mais grave em Singapura, Itália e na Coreia do Sul, enquanto que o Canadá e a Austrália mantêm o céu menos poluído. Na Europa Ocidental, apenas áreas muito pequenas mantêm os seus céus relativamente pouco poluídos. É o caso, por exemplo, da Escócia, da Suécia e da Noruega.
Os dados do estudo foram recolhidos usando um satélite de alta
resolução e medições precisas da luz no céu, sendo, até ao momento, o
estudo mais preciso na medição do impacto global da poluição luminosa.